terça-feira, agosto 7

Provérbios de um discípulo // 72 //

Ser Igreja revelante em uma geração emergente é resgatar e estabelecer valores universais...padecer de dúvida para essa geração é não ter certeza do que se acredita, do que sé é, do que se vive... 

 Por mais que as novas gerações estejam em busca de algo, esse algo não é uma busca por novidades, mas um resgate do que se é verdade, mas entrou em colapso e descrédito. 

 As palavras de um homem são sim e não, quando passar disto... comece a desconfiar... ‎

"Se participamos do corpo sem discernir o corpo, então de nada valerá todo o esforço. A menos que o corpo esteja vivo em nós, jamais seremos igreja. Devemos estar conectados no propósito de Deus e não no propósito do homem. Quando isso ocorre o direcionamento de Deus nos condiciona ao seu propósito." ‎

// Mateus 16.13 // A Igreja não é uma idéia humana, é uma realidade revelada... Ela não pode ser construída por carne e sangue, ela é edificada na vida do Filho de Deus. Ela não pode ser manipulada pela vontade humana [...] se ela for edificada por ideais e vontades humanas, conseqüentemente lhe faltará poder para gerar novo nascimento. Ela pode ser realizada em qualquer lugar, mas só pode ser de fato Igreja quando é construída em Cristo. O que realmente é Igreja nunca será fruto da especulação, Ela é resultado da revelação do Cristo, da edificação do Corpo por meio dos dons e do Espírito Santo, e do pleno funcionamento dessa realidade através das Escrituras, de toda Ela. 

 Avivamento genuíno e duradouro vai ser aquele que pertence ao Corpo, quando avivamentos começam com indivíduos, acabam por causa dos mesmos. 

Como podemos proclamar sobre um amor que não experimentamos? 
Como podemos falar ao mundo que Deus ama se não nos percebemos lavados profundamente por essa imerecida graça? Como podemos falar ao mundo que Deus é amor se não nos sentimos amados por Ele? 

 Deus nos ama, essa é a força motora da nossa vida e ministério... Estamos vivendo e trabalhando para Deus como se Ele amasse a todos e nos odiasse se estamos aquém de quem precisamos ser, e fazer. Vivemos como se Ele amasse o mundo e odiasse a Igreja. 

 Deus nos ama em Cristo Jesus, e isso nos libera poderosamente na compartilhação desse amor. 

Trabalhar para Deus é uma reação visceral da vida Dele em nós através do amor... 
 Nunca se esqueça: Ele ama você... não mais, nem menos de quem precisamos evangelizar, Ele não nos ama por nossa obra, Ele nos ama... 


 Se a realidade da vida de Jesus é estabelecida no seu corpo (Igreja) qualquer mover, movimento, ministério, despertamento ou avivamento que não pertença ao corpo... está fadado ao desequilíbrio, e consequentemente a morte. 

O juízo de Deus para com seu povo será calculado em toda "prosperidade" concedida, e em toda suposta vida espiritual e moral que afirmamos ao mundo que temos. 

 Se não possuirmos a vida da Igreja, não estaremos expostos a outras unções e dons e, sempre seremos imaturos, incompletos ou orgulhosos com relação a porção que nos foi confiada, mas lembre-se que o foco não é o dom e sim o CORPO – até que os dons nos conduzam para à maturidade. 

Nenhum homem dom existe fora da identidade espiritual e do organismo IGREJA, pois se existir até o diabo nos ajudará nesse caminho, gerando experiências espirituais falsas que supostamente confirmam os dons, mas o resultado é nulo, pois não comunica a imagem de Jesus através do seu corpo ao nosso espírito. Porque a edificação do cristão segundo as escrituras pertence aos dons formando um corpo (1 Co 12 - Ef. 4.11-14) Se o maligno não consegue matar o homem dom no pecado, ele o matará de uma forma sutil e esplendorosa (NO DOM) - Usa o homem e os dons concedidos por Deus contra o próprio homem, e contra o corpo (Igreja) E pela falta de discernimento não conseguimos enxergar isso. 

‎"Os dons são concedidos na Igreja (comunhão), para a Igreja (aperfeiçoamento), através da Igreja (evangelização). Os dons não pertencem, nem dizem respeito a indivíduos, mas ao Corpo..." 

Nossa geração quer a Deus, mas um deus que não intervém, um deus que não é soberano, um deus que não é santo, um deus que não sonda mentes e corações, um deus que não corrige e faz crescer em vida, um deus de quem se pode esconder, um deus que podemos colocar dentro do bolso ou no fundo da gaveta, um deus que ouve mas nunca fala, um deus que não causa uma transformação profunda no ser. Essa geração ainda não percebeu que o deus que ela pensa que cultua é ela mesma. 

Em Cristo a Lei não termina, ela se cumpre. Jesus não é a abolição da Lei, mas sua total realização... então a pergunta não é se temos que obedecer a Lei, a questão é se (estamos) e (obedecemos) ao Cristo que encerra a Lei em si mesmo e plenifica todas as coisas. 

 Somos Igreja por estarmos em Jesus, mas é um profundo engano pensar que estamos em Jesus por estarmos na Igreja... 

 Um "evangelho" que visa um resultado meramente temporal será eternamente inútil. 

 A Igreja deve aceitar todos, mas deve trabalhar para transformá-los... 

 O Evangelho não pertence a uma tribo, formato, cultura, ou padrão. O Evangelho é o padrão para toda cultura. 

 O Evangelho não é sobre nós, seu único uniforme é Jesus crucificado chamando pecadores ao arrependimento. 

 Quando remodelamos o Evangelho para torná-lo acessível e indolor, não é sobre Jesus que queremos falar, é sobre nós mesmos. Somos apenas os vasos e, não o conteúdo da mensagem. Precisamos de um forma simples viver e proclamar as boas novas para todos os homens. 

 Anderson

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