segunda-feira, agosto 6

Aceitação não significa transformação // Anderson

Aceitação não significa transformação. Portanto, podemos está frequentando igrejas sem a mentalidade e a necessidade de novo nascimento, e isso nos torna cristãos no nome sem termos Cristo em nossas vidas.
Igreja é a realidade paradoxal de acolhimento e confronto...

Algumas pessoas quando me encontram, perguntam:

Você é cristão? 
Sim!
E ainda é pastor?
Sim!
De qual Igreja? Bola de Neve?
Não!
Tipo Igreja de doidão rockeiro?
Não!

Sou um pastor, e pastoreio pessoas e não estigmas...

As vezes isso me preocupa profundamente...

Reduzimos o evangelho e a Igreja a quem somos culturalmente, e na maioria dos casos a aceitação cultural é o foco, e nem percebemos que aos poucos perdemos poder para transformar pessoas e culturas.

Podemos ter em nossas comunidades pastores tatuados, púlpitos com skate ou prancha de surf, Igrejas conectadas com a cultura [...] mas precisamos seriamente refletir sobre as transformações reais que estamos causando onde estamos inseridos, e acima de tudo ter vivo em mente que o Evangelho e a Igreja não são sobre nós (cultura) mas sobre Jesus, seu governo e autoridade. 

Somos apenas canais pela qual os céus se expressam na terra, mas não somos a mensagem, temos parte mas não somos o Evangelho, pois Ele é o poder de Deus para salvar o que crê (Romanos 1.16-17)
Que nossas estrategias e maquiagens (métodos) não ofusque o real motivo da Igreja existir; ela não é uma mera fraternidade ou a sala de nossa casa, ela é o meio por onde flui o poder que regenera a criação, ela é a agência de transformação e edificação dos povos, culturas, e de toda criação [...] tendo a missão de faze-las nasceram de novo e de serem centralizadas na glória e santidade de Deus.

Podemos ser aceitos, mas continuarmos sem transformação...
E por isso, continuarmos sendo inimigos da santidade de Deus mesmo frequentando igrejas.


Anderson

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