sexta-feira, julho 27

Programação de Agosto // Igreja em movimento










Antonio Carlos Costa - Atos 29 Brasil - "A igreja e o progresso do Evangelho"

A teologia dos homens é a da prosperidade, a teologia de Deus é a da igualdade...

Nosso desejo não é que outros sejam aliviados enquanto vocês são sobrecarregados, mas que haja igualdade.
No presente momento, a fartura de vocês suprirá a necessidade deles, para que, por sua vez, a fartura deles supra a necessidade de vocês. Então haverá igualdade,
como está escrito: "Quem tinha recolhido muito não teve demais, e não faltou a quem tinha recolhido pouco". 2 Coríntios 8:13-15




Anônimos do Reino // Casa de Paternidade // Estrutural

:: CEIFAR MODULAR BRASÍLIA-DF ::


:: CEIFAR MODULAR BRASÍLIA-DF ::
1º Módulo: 10, 11 e 12 de Agosto. Professor Anderson Bomfim
As inscrições serão disponibilizadas em breve através do sitewww.ceifar.org

domingo, julho 8

Homem Chamado // John Piper



Em seu livro, A Casket of Cameos (Um baú de camafeus), F. W. Boreham faz uma reflexão sobre a fé do “Pai Tomás”, personagem do romance de Harriet Beecher Stowe. O velho escravo fora arrancado de sua velha casa em Kentucky, e colocado num vapor, sendo levado para um lugar desconhecido.

Foi um momento crítico para ele, e o autor faz o seguinte comentário: “A fé do Pai Tomás vacilou”. Isso parece indicar que, para ele, deixar para trás a Tia Cloé e os filhos, bem como os velhos conhecidos era o mesmo que estar deixando Deus.

Em dado momento ele adormece e tem um sonho. “Sonhou que estava em sua casa, e que a pequena Eva lia para ele um trecho da Bíblia, como sempre fazia. Ele até escutava a voz dela: “Quando passares pelas águas eu serei contigo”. Porque eu sou o Senhor teu Deus, o Santo de Israel, o teu salvador.”.

E Boreham continua:
“Pouco depois, o pobre escravo estava-se contorcendo debaixo das cruéis chicotadas de seu novo dono. “Mas”, diz a escritora, “as lambadas atingiram apenas o homem exterior, e não o coração, corno acontecera anteriormente”. Tom permaneceu submisso ao seu dono, mas Legree não pôde deixar de perceber que perdera todo o domínio sobre sua vítima. Assim que Tom entrou em sua cabana, Legree virou o cavalo com um movimento rápido, e pela mente daquele tirano passaram aqueles expressivos lampejos que tantas vezes fazem brilhar raios de consciência nas almas negras e más. Ele entendeu claramente que fora Deus quem se interpusera entre ele e Tom, e naquele instante soltou uma blasfêmia.”

UM HOMEM CHAMADO

É essa firmeza que procuramos quando queremos distinguir um HOMEM “impelido” de uma HOMEM “chamado”. Na hora em que os impelidos estão rompendo em frente eles podem até pensar que possuem essa qualidade. Mas muitas vezes, nos momentos em que menos esperam, aparecem situações adversas, e pode haver um colapso. Mas os chamados têm uma força que vem de dentro, possuem uma perseverança poder, que oferecem resistência aos golpes externos.

JOÃO, O EXEMPLO DE UM HOMEM CHAMADO

João Batista é um ótimo exemplo de um homem chamado. Ele teve a audácia de dizer aos judeus que eles tinham que parar de justificar-se diante de Deus, usando de seu senso de superioridade racial, e enxergar a necessidade que tinham de arrepender-se moral e espiritualmente. O batismo, dizia ele, seria uma prova de que seu arrependimento era genuíno.

Os Homens Chamados Entendem o Princípio da Mordomia.

Observemos que o conceito que João tinha da vida era segundo o princípio da mordomia. Aqueles que foram interpelá-lo fizeram suas perguntas com base na suposição de que aquele povo pertencia a João, que ele os tinha conquistado para si com seu carisma pessoal. E, se assim o fosse, estava perdendo algo: seu estrelato como profeta.
Mas não era por essa perspectiva que João via as coisas. Ele nunca possuíra nada, e muito menos o povo. Ele pensava como um mordomo cristão, e isso é uma qualidade da pessoa “chamada”. A função de um mordomo é simplesmente cuidar de algo que pertence a outrem, até que o proprietário volte para reaver sua propriedade.

Os Homens Chamados Sabem Exatamente Quem São.

Homens Impelidos // John Piper





Se meu mundo interior estiver em ordem será porque já reconheci que tenho a tendência de agir segundo os esquemas e padrões criados pelo meu passado desordenado, e não segundo os que são criados por Deus.
Jesus Cristo não pode realizar uma obra eficaz no mundo interior de pessoas que se regem por seus impulsos. Nunca realizou. Parece que ele prefere trabalhar com pessoas às quais chama. E é por isso que a Bíblia nem toma conhecimento dos voluntários; atém-se apenas aos chamados.

Mas, ao fazer o estudo da vida interior do homem, temos que partir de algum ponto, vamos iniciar pelo mesmo ponto em que Cristo começou: fazendo distinção entre os que são chamados e os que são “impelidos”. De alguma forma parece que ele identificava as pessoas com base na tendência que tinham para ser “impelidas”, ou se estavam accessíveis ao chamado dele. Examinava a motivação pessoal de cada uma, a base de sua energia espiritual e o tipo de satisfação que buscavam. Então, chamou aqueles que eram atraídos para ele, evitando os que eram impulsionados a ir a ele, visando utilizá-lo para seus próprios fins.

Como poderemos identificar uma pessoa “impelida”? Hoje em dia isso é relativamente fácil. Esses indivíduos geralmente trazem as marcas de um stress. Descubra os sintomas de stress numa pessoa e terá encontrado um desses “impelidos”.
O mundo hoje está muito interessado nesse problema de stress. Os estudiosos do assunto têm escrito livros sobre ele, têm efetuado pesquisas, e nos consultórios médicos praticamente a toda hora há alguém com dores no peito ou distúrbios estomacais.
O stress é um dos principais causadores, direta ou indiretamente, de distúrbios da coronária, de câncer, de afecções pulmonares, lesões provocadas por acidentes, cirrose hepática e de suicídio. E isso é apenas uma parte.

O que há por trás de tudo isso? O nosso próprio modo de vida, a maneira como vivemos está-se revelando a maior causa de enfermidades hoje em dia.
Não é muito incomum encontrar pessoas vivendo um alto nível  de stress. Tenho um conhecido que é pastor, e que vez por outra vem conversar comigo em meu gabinete. Sua pressão arterial acha-se perigosamente elevada; está sempre se queixando de constantes dores no estômago, e receia estar sofrendo de úlcera; além disso, não dorme bem. Em outra ocasião, a conversa é com um jovem executivo, e ele confessa que, até recentemente, a ambição de sua vida era ganhar um milhão de dólares, antes de completar 35 anos. Que têm em comum esses dois homens, um do mundo dos negócios e outro da esfera religiosa?
Eles são o que chamo de homens “impelidos”. E essa compulsão a que estão sendo submetidos está cobrando deles um alto preço Emprego a palavra “impelidos” não somente porque descreve a maneira como ambos estão vivendo, mas porque retrata também o modo como que estamos causando a nós mesmos. É possível que estejamos sendo compelidos a buscar metas e objetivos, sem saber direito por que o fazemos. E talvez não estejamos cientes do alto preço que isso custará à nossa mente, nosso corpo e, naturalmente, ao nosso coração. Ao dizer coração, refiro-me ao que é mencionado em Provérbios 4.23, aquela fonte de onde procede a energia da vida.
Existem muitos desses “impelidos” que estão realizando coisas boas. Por serem impelidas não são, necessariamente, pessoas más, embora as consequências dessa sua compulsão possam ser nefastas. Aliás, existem pessoas “impelidas” que estão dando uma enorme contribuição à sociedade. São aquelas que fundam organizações; abrem oportunidades de empregos e trabalho para muitos; e geralmente são pessoas inteligentes, que oferecem meios e modos de se criarem benefícios para muitas outras. Mas, apesar de tudo, são impelidas, e não podemos deixar de nos indagar até que ponto conseguirão suportar esse ritmo, sem causar danos a si mesmas.