terça-feira, abril 30

Provérbios de um discípulo -113 -

Não "Escolha esperar" a pessoa certa, enquanto fores a pessoa errada. 

Em minha opinião relacionar-se não é esperar a pessoa certa, é esperar por si mesmo. Esperar pelo tempo que serei maduro para assumir a responsabilidade de amar o outro mais do que a mim mesmo, constrangê-lo através do amor e levá-lo aos pés da cruz. Não importa quem é o outro, importa quem eu sou.

Muito do ensino atual para com a vida do cristão solteiro é esperar "a pessoa certa". Deveríamos nos perguntar como podemos em pleno século XXI em sociedade secularizada, hedonista e relativista achar a pessoa certa? Deveríamos ensinar nossos jovens sobre a vida real e não sobre uma "utopia santificada", deveríamos antes de tudo, ensiná-los a serem a pessoa certa que alguém espera. Construí-los no poder, na beleza e na capacidade do Evangelho.


- Em uma sociedade homossexual não existirá filhos -
A homossexualidade é um "ponto nulo" no ciclo da vida. Se a sociedade fosse estabelecida por relacionamentos homossexuais, não teríamos o ciclo natural da vida... Para que ocorra o milagre da vida é necessário união entre óvulo e espermatozoide, gametogênese masculina e feminina. Um casal em união homo-afetiva deixa claro a existência de uma verdade que rege a vida quando recorrem a adoção ou inseminação.


Os filhos de um casal em união homo-afetiva são sementes da heterossexualidade.

A homossexualidade é incapaz de gerar a vida. O exercício da maternidade se dá através de inseminação, e a paternidade por adoção, deixando claro a verdade. Se a homossexualidade é verdade, ela deveria gerar a vida e seus frutos, e não adquirir de outros o que será estabelecido como verdade própria.

Existem várias afirmativas para a homossexualidade, a inválida é: "Deus me fez assim". Um ser dotado de suprema sabedoria não criaria uma realidade que anula o próprio ciclo da vida, pois dois indivíduos do mesmo sexo não se complementam, de modo que a reprodução da vida torna-se algo impossível.

Podemos "aceitar" a homossexualidade através de aspectos afetivos e sexuais, mas a refutamos totalmente como uma realidade a ser aceita como verdade. Em aspectos biológicos, para que ocorra fecundação é necessário primeiramente, união entre óvulo e espermatozoide, gametogênese masculina e feminina. De fato, ela seria uma verdade a ser aceita, se conseguisse estabelecer o que a própria natureza e ciência reconhecem como verdade.

A sujeição que declaramos ter a Deus é comprovada quando nos sujeitamos ao que Ele estabeleceu e reconhece. Se não estamos sujeitos aquilo que se vê, quem nos iludiu que estamos ao que não se vê?.

Quem não curva a cabeça para ouvir, para aprender, não possui autoridade para levantar a cabeça e ensinar... Não é fruto do acaso o fato de muitos de nós possuírem apenas o discurso; muito a falar, pouco a ensinar.

O maligno não envia presentes em saco de pão. Os presentes são terríveis, mas sempre são envoltos nas melhores embalagens.

O frequentador de cultos entrega para Deus os problemas da vida. O discípulo entregou toda vida à Ele, e sabe que sem Jesus nada podemos fazer.

Ninguém pode esperar a "pessoa certa" para um relacionamento, até se disponha em ser a "pessoa certa" para com o outro.

"Uma cultura que erotiza a infância, não pode ser chamada de cultura, é um lixo da pior espécie."

Ninguém pode esperar a "pessoa certa" para um relacionamento, até se disponha em ser a "pessoa certa" para com o outro. A bem aventurança de um relacionamento não está na capacidade própria de ambas as partes, mas em ser um crucificado no amor de Cristo.

Muito do ensino atual para com a vida do cristão solteiro é esperar "a pessoa certa". Deveríamos nos perguntar como podemos em pleno século XXI em sociedade secularizada, hedonista e relativista achar a pessoa certa? Deveríamos ensinar nossos jovens sobre a vida real e não sobre uma "utopia santificada", deveríamos antes de tudo, ensiná-los a serem a pessoa certa que alguém espera. Construí-los no poder, na beleza e na capacidade do Evangelho.

Anderson

Provérbios de um discípulo - 112 -

O pecado revela o objeto de nossa adoração. Somos fracos na obediência a Deus porque Ele não tem sido a contemplação de nossa alma, a satisfação de nossa existência.

"A Fé não depende do que sentimos. Fé não é uma questão de sentimentos, mas de expectativa fundamentada".

Não queira colher frutos através da oração sendo que a obediência à Palavra não lançou as sementes.

Deus não quer pessoas que oram, mas pessoas que saibam porque oram.

O aperfeiçoamento da comunidade e missão da Igreja é fruto de um processo. Miojo é outra coisa...

Que não pensemos que o céu será o destino dos que não viveram como cidadãos de lá, dos que não foram estrangeiros e peregrinos na terra, dos que não revelaram o espiritual por meio do material, dos que não choraram com os que choram, dos que não se alegraram com os que se alegram.

Eu quero voltar a sorrir por aprender a ser livre, por aprender a amar, por aprender a perdoar. Encontrar à Jesus é sentir saudade de si mesmo, de quando éramos apenas crianças.

O vício da Igreja é reconhecer o pastor no momento do serviço, do cuidado, do que lhe é próprio como homem vocacionado. Nossa tristeza é vermos que perdemos o valor nos momentos de confronto, ou necessidade, somos vistos como homens sem alma nos momentos de repreensão e incorpóreos nos momentos de necessidade, como os demais humanos.

Ninguém pode esperar a "pessoa certa" para um relacionamento, até se disponha em ser a "pessoa certa" para com o outro.

Ninguém pode esperar a "pessoa certa" para um relacionamento, até se disponha em ser a "pessoa certa" para com o outro. A bem aventurança de um relacionamento não está na capacidade própria de ambas as partes, mas em ser um crucificado no amor de Cristo.

Muito do ensino atual para com a vida do cristão solteiro é esperar "a pessoa certa". Deveríamos nos perguntar como podemos em pleno século XXI em sociedade secularizada, hedonista e relativista achar a pessoa certa? Deveríamos ensinar nossos jovens sobre a vida real e não sobre uma "utopia santificada", deveríamos antes de tudo, ensiná-los a serem a pessoa certa que alguém espera. Construí-los no poder, na beleza e na capacidade do Evangelho.

A missão da Igreja não pertence a departamentos e atividades esporádicas, a missão pertence a "vida" que recebemos... uma vida não precisa de roteiros para se revelar, vida é o que somos em qualquer lugar. Com isso não digo que não precisamos de organização, afirmo que ela pode funcionar como maquiagem para com a morte espiritual, pois em muitos casos aquilo que se faz busca esconder a falta de identidade, o que de fato é proposto e revelado na vida cotidiana.

Esperar o "perfeito" é não saber lidar com o "real". Espere o "perfeito" reconhecendo que sua "imperfeição" é "real" na expectativa e "sonho perfeito" de alguém. Espere do outro na mesma medida que espera de si mesmo.


O amor é uma arte. Somos em poucos artistas... 
Mas, em muitos admiradores da arte.


Quando nossa fé é baseada nas emoções, ela precisa ser constantemente estimulada para que possamos prosseguir. Ela começa de fora para dentro, por isso tem pouca duração e consistência.

O critério da santidade não é o sexo, mas Cristo.

Se nossas verdades não convencem nem a nós mesmos, se não são dignas de serem ensinadas aos nossos filhos, será mais coerente reconhece-las como mentiras o quanto antes.

"A escola do tolo são as rédeas. A escola do sábio é Cristo. O tolo obedece porque é preso, o sábio obedece porque aprendeu a ser livre."

"Existe algo maior que nossas atitudes: a origem delas".

"Dizer que eu não posso me arrepender dos meus erros é afirmar que deves permanecer nos teus".

O corpo humano só é um produto porque existem consumidores.

A raiva bloqueia a razão e carece de muita energia.

Meu melhor ângulo ainda é horrível... Senhor, tu és meu melhor lado! 

Nas justificativas habitam nossas maiores mentiras... 

"Por mais que você se julgue maduro espiritualmente, continuas humano. Não entender isso, é sentir-se como incrédulo no dia em que os problemas da vida baterem em sua porta."

Anderson

Plantador de Igrejas - Darrin Patrick

Você é a Igreja, mas não sozinho.


Em nossos dias existe uma grande mobilização denominada: "Desigrejados". Pessoas feridas, decepcionadas, cansadas da Igreja ou em busca de uma proposta relevante para com a nossa geração. O grande perigo é buscarmos [re]inventar e deixarmos pontos importante para trás. Muitos se denominam Igreja isentando-se de qualquer responsabilidade por aquilo que se reconhece histórica e teologicamente como Igreja. 

Afirmar que somos Igreja é assumir responsabilidades para com a mesma, tanto em aspectos locais e comunitários, como no aspecto universal. Afirmar que somos Igreja, aparentemente nos isenta de responsabilidade com um "lugar", mas será que temos a capacidade de sermos sozinhos a totalidade desse "lugar"? Afirmar que somos Igreja sozinho (...) é assumir orgulhosamente que somos o endereço de Deus entre os homens. 

Podemos afirmar que somos a Igreja, se assumirmos que não somos a Igreja sozinhos.

Não permitam que ninguém que tenha prazer numa falsa humildade e na adoração de anjos os impeça de alcançar o prêmio. Tal pessoa conta detalhadamente suas visões, e sua mente carnal a torna orgulhosa.
Trata-se de alguém que não está unido à Cabeça, a partir da qual todo o corpo, sustentado e unido por seus ligamentos e juntas, efetua o crescimento dado por Deus. Colossenses 2:18-19


Anderson

Aceitar ou assumir?


O colapso da Igreja foi ensinar ao homem a "aceitar" Jesus. 

A plenitude da Igreja será a fundamentação de que o homem precisa "assumir" Jesus Cristo, o que salva por intermédio de seu governo. As palavras "aceitar" e "assumir" são sinônimas, mas em aspectos factuais, "aceitar" levou a humanidade a entender apenas o Jesus doador, nos fez pensar em Deus de uma forma imediatista e rasa, enquanto que "assumir" nos faz entender que nem todo homem que "aceitou", tomou para si a realidade que Jesus é o critério, a verdade que aplicamos, a vida que vivemos, o caminho no qual caminhamos.

Sem traçar absolutos, só nos levando a pensar nos motivos da superficialidade de nossa fé e vida, consequentemente da Igreja.


Anderson

Provérbios de um discípulo - 111 -

O que protege as ovelhas não são as grades, mas o alimento. Não tenha medo, seja apenas o pastor que Jesus te ordenou ser. E que tenhamos plena consciência que o verdadeiro discípulo de Jesus conhece a voz Dele e só ouvirá a nossa, se estivermos falando como Ele fala. Os discípulos de Jesus não funcionam através das artes de persuasão e convencimento, eles obedecem e respondem a uma edificação com significado real. 

Não somos advogados (1 João 2:1), promotores (Apocalipse 12:10) ou juízes (Tiago 4:12). Somos testemunhas (Atos 1:8) do amor. Quando acusarmos, devemos ter em mente que todo culpado tem um advogado junto ao Pai, e que nesse tribunal somos mais um réu.

- O sistema religioso não tem filhos, apenas ferramentas -

Somente Deus tem a imagem perfeita da humanidade, foi Ele que viu a beleza e a real identidade de sua crianção ao dizer: "Façamos o homem"; por isso Ele tem a capacidade que não temos: perdoar um assassino minutos depois de sua prática, pois a medida de Deus não diz respeito a quem somos ou fizemos, mas a quem de fato somos, seu amor é o resgate de nossa verdadeira vida, vida que está Nele.

A Igreja é bela e sua missão o mais nobre dos feitos, poucos concordam, pois olham para a Igreja pela perspectiva daqueles que são alvos da missão da mesma: "a humanidade". Irás concordar comigo se tiveres a visão a partir dos olhos de Aba Pai.

"Pensar e viver Igreja hoje, importa, pois determinará a Igreja que existirá amanhã". Seremos os livros que serão lidos pelas próximas gerações.

Chamamos de frutos (...) o que colhemos hoje. Deveríamos chamar de fruto (...) o que o Senhor colhe para a "Eternidade".

Maior milagre que aquilo que temos recebido de Deus, é saber se isso tem sido milagre para outros, se estamos fazendo e sendo milagres entre os homens. Deus sempre terá propósito naquilo que nos conceder ter e ser.

Não queira uma Igreja cheia de pessoas vazias. Que edifiquemos a médio e longo prazo, Igrejas de discípulos, Igrejas cristocêntricas e missionais. Nossa missão não é encher um lugar, mas nos edificar ao caráter de Cristo. A Igreja pode está cheia de pessoas, mas se não estiverem em Cristo, são apenas consumidoras mentindo para si mesmas.

Precisamos ser a voz de Jesus em nossa geração, não de uma forma simplista (...) mas a voz em tom, contexto, essência e compasso. Não podemos mais demonizar os "profetas" de nossa geração, temos que enxergar dons concedidos por Deus que precisam da voz cristocêntrica em amor, graça, compaixão e misericórdia para realinha-los. Nossos heróis morreram de overdose e a morte também se deu por ninguém dizer que de fato podiam ser heróis.

Relaxe e sorria...
O Evangelho é uma boa nova...
Você não pode defender um Leão...
Quando perdemos o pulsar do "coração" do Pai, passamos a entender que nossa missão é a réplica, demonologia, protestos e debates. Passamos a considerar Jesus como uma verdade a ser defendida a todo custo, e não conseguimos perceber que Jesus não é só "verdade", ou uma verdade divorciada de "vida" (...) vida que "caminha" graciosamente entre os homens. Chegamos ao ponto de não enxergamos a beleza do Evangelho, a boa notícia de Deus aos homens.


É mais fácil fazer que orar. Orar é a desculpa ao não se fazer. É ideal que oremos para fazer algo e que estejamos orando enquanto fazemos.

A transformação de uma nação não se dá pela oração, protestos ou "atos proféticos" por parte da Igreja, a transformação só é possível, quando a Igreja é a "resposta" as orações de um mundo caótico em busca de funcionamento.

O vício pornográfico é o crack da alma. Tirando do prazer sexual (...) toda a beleza que deveria envolve-lo, transformando-o apenas em instinto animal.

Se acreditamos que Deus amou o mundo de "tal forma" (...), como pessoas que afirmam amá-Lo não podemos considerar o homem como produto que satisfaz nosso prazer. Por mais que a prostituição seja em alguns aspectos algo muito lucrativo, nenhum profissional do sexo é feliz, ao ter suas emoções e corpo a venda. 

O que diremos a Deus no dia em que estaremos diante Dele, ao nos perguntarmos porque destruímos aqueles aos quais Ele amou?

Sabe o que o Evangelho de Jesus diz para com os seus e o meus pecados, para com as minhas e as suas fraquezas?: Há Jeito, Eu acredito em você... "O Evangelho é uma boa nova, nós que o "transformamos" em uma arma, alimentada por nosso ego".

Se Jesus é o caminho, como podemos ousar ser o teto?

- Você é um líder? Não!
- Pastor? Não! 
Sou "apostolo", e você tem que respeitar minha autoridade...
- Que legal você ser "apostolo", começa lavando meus pés por favor...


Anderson

O ego é o deus da masturbação


Muitos afirmam que o pecado da masturbação é o que pensamos no ato, de modo que, se não pensarmos em nada ou ninguém, não estaremos pecando. Acredito não ser o pensamento a matriz do pecado da masturbação, ele fará parte do cativeiro que nos encontraremos quando prosseguimos na prática. Em meu ponto de vista, o pecado e o poder de cativeiro da masturbação é a celebração do ego, do indivíduo... tão sutil que podemos ser casados, e estarmos na prática da masturbação ao nos relacionarmos com nosso cônjuge. Como? Todas as vezes que celebrarmos o sexo como indivíduos, focando nosso próprio prazer e usando outros (objetiva ou subjetivamente) para a realização do mesmo, estamos cometendo o pecado da masturbação.


Anderson

O sistema religioso não tem filhos, apenas ferramentas.


O sistema religioso não gera filhos, as pessoas são apenas informações a serem deletadas no momento da discordância. Somos apenas um meio, o combustível para a existência de uma realidade que não tem sido a representação de Deus na terra.


Anderson


Provérbios de um discípulo - 110 -

Sempre existirá uma necessidade, um clamor e uma resposta. A materialização da resposta só é possível por meio do Corpo de Cristo (...). Aqueles que vêem, ouvem e se movem no Senhor. A pergunta certa a ser feita não é o que Deus tem feito por nós, mas através de nós... Se Deus tem respondido nossas orações na medida que somos as respostas as orações feitas por outros.

Pegue o que Deus tem feito por você e seja um milagre entre os homens.

"Quando a igreja não é resposta, ela passa a ser o silêncio de DEUS e o questionamento do MUNDO"...

Que o Senhor nos livre de uma mente fragmentada entre "santo" e "secular". Que entendamos que a vida é "integralmente santa", que estamos constantemente diante de Deus. Pecar contra a vida é pecar contra Deus, pecar contra Deus é abortar os planos Dele para com a vida.

Se estás sem tempo para Deus, faça de Deus o teu tempo. Se não te sobra tempo parar orar, ore em todo tempo, se não consegues adorar, seja a tua vida uma adoração. Se te falta tempo para a Igreja, sejas parte da mesma em todas as tuas ações cotidianas.

A Igreja não salva, mas sem ela os "salvos" não são aperfeiçoados. A Igreja não salva, mas é o lugar dos que são "salvos".

Eu escuto música do mundo porque não sou de marte...


Nunca houve tanto mundanismo na denominada "música gospel" quanto hoje. Não consigo ouvir quase nada dos produtos da prateleira gospel, são raras as exceções. Meu quebrantamento tem ocorrido ao ouvir o clamor, a "verdade" e a coerência de muitos que a religião chama de "seculares".
Se eu escuto música secular?
... Não, só não escuto música sem conteúdo e missão... 
E nesse sentido, a música gospel tem sido a música secular... no pior dos sentidos da palavra e por isso quero distância de seus ícones.


O cristão que não coloca em missão a suposta prosperidade concedida por Deus condena-se a si mesmo. Mateus 25. 32-46

Não estabeleça um matrimônio para legitimar o sexo, não faça com que seu cônjuge seja um corpo que te oferece sexo grátis. Se não existe amor, amizade, missão, cumplicidade e aliança, o casamento precisa estar fora de cogitação. O prazer é momentâneo... para alguns, os danos podem ser irreversíveis.


Eu Juro que desejava ser um homem como os demais, ser equilibrado e estar na média da opinião pública. Mas, quanto mais oro, mais pioro. Jesus me estraga para meus padrões e os daqueles que me avaliam...
Quem somos? Uma família para os inadequados, a coisa certa na embalagem errada. Quem sou? um pino redondo num buraco quadrado, que sofre de uma imensa utopia e loucura (...), sob o controle soberano do Senhor Jesus. 


O casal que não consegue orar junto, desenvolver-se mutuamente em devoção, não conseguirá usufruir de intimidade em nenhuma outra área da vida. Até o ato sexual será algo celebrado individualmente, por mais que o corpo do outro esteja presente.

A hipocrisia e a missão inversa da Igreja deram a luz ao ateísmo messiânico, a incredulidade missional que assemelha-se a Jesus. Jesus seria totalmente contrário ao fato da Igreja expandir-se em posses e estruturas, enquanto muitos morrem, e são usados como o meio que sustenta esse império inútil.

"Evangelho não é o que temos recebido, mas o que outros estão recebendo através do que temos recebido".

Que sejamos a Igreja que a sociedade espera, pois o parâmetro da crítica que eles fazem a nós é o próprio Jesus. Eles não nos atacam, apenas estão revoltados com a controvérsia que temos para com o fundamento de nossa própria fé e missão.

Teremos ótimas décadas pela frente, onde nosso discurso será rejeitado com violência, mas seremos ouvidos quando "nossa" verdade for acompanhada de "vida" (o que se é) e "caminho" (o que se vive no cotidiano). Ou teremos Jesus, ou nada teremos... e nada seremos para uma geração cética, que anseia por significado e missão.

Uma Igreja peregrina não se alegra com suas estruturas temporais e materiais. As estruturas e posses materiais devem ser servas do propósito central do Evangelho.

Por anos, a Igreja chamou de mundo a aparência das coisas, a música, a cultura, os usos e costumes (...) e adestrou o povo a não reconhecer o que de fato é mundo (...), ao ponto que a Igreja tornou-se "o mundo" no pior sentido da Palavra. Pois, o que as escrituras definem como "mundo" não são as aparências das coisas, mas a essência, o âmago, a identidade.

A hipocrisia e a missão inversa da Igreja deram a luz ao ateísmo messiânico, a incredulidade missional que assemelha-se a Jesus. Jesus seria totalmente contrário ao fato da Igreja expandir-se em posses e estruturas, enquanto muitos morrem, e são usados como o meio que sustenta esse império inútil.

Nossa sociedade carece de homens que não criarão seus filhos para serem eternos adolescentes. Paternidade: gerar, prover, proteger, amadurecer, liberar (enviar)...

Anderson

A hipocrisia e a missão inversa da Igreja deram a luz ao ateísmo messiânico, a incredulidade missional.


O Senhor está desenhando o que a Igreja será nas próximas décadas. Não ouvir o que Deus está falando hoje... é não ter nada a falar para essa geração. O que temos chamado de "rebeldia e insubmissão" é uma convocação de Deus aos corações quebrantados, que entendem que muito do que chamamos hoje de Igreja, nada mais são que sinagogas de satanás. Somos testemunhas oculares de um acontecimento histórico: "A Igreja voltará a ser edificada na pessoa e missão de Jesus, e toda a "estrutura" da Igreja atual só será respeitada, se ela for serva do mundo, caso contrário, existirá mais alegria em um bar que se abre, que para uma Igreja. 

- A hipocrisia e a missão inversa da Igreja deram a luz ao ateísmo messiânico, a incredulidade missional que assemelha-se a Jesus. Jesus seria totalmente contrário ao fato da Igreja expandir-se em posses e estruturas, enquanto muitos morrem, e são usados como o meio que sustenta esse império inútil. 

Uma Igreja peregrina não se alegra com suas estruturas temporais e materiais. As estruturas e posses materiais devem ser servas do propósito central do Evangelho. 

- O "mundo" está cheio de Igrejas que são mundo, no pior sentido da palavra. 

Por anos, a Igreja chamou de mundo a aparência das coisas, a música, a cultura, os usos e costumes (...) e adestrou o povo a não reconhecer o que de fato é mundo (...), ao ponto que a Igreja tornou-se "o mundo" no pior sentido da Palavra. Pois, o que as escrituras definem como "mundo" não são as aparências das coisas, mas a essência, o âmago, a identidade.

- Que sejamos a Igreja que a sociedade espera, pois o parâmetro da crítica que eles fazem a nós é o próprio Jesus. Eles não nos atacam, apenas estão revoltados com a controvérsia que temos para com o fundamento de nossa própria fé e missão. 

Teremos ótimas décadas pela frente, onde nosso discurso será rejeitado com violência, mas seremos ouvidos quando "nossa" verdade for acompanhada de "vida" (o que se é) e "caminho" (o que se vive no cotidiano). Ou teremos Jesus, ou nada teremos... e nada seremos para uma geração cética, que anseia por significado e missão.

"Evangelho não é o que temos recebido, mas o que outros estão recebendo através do que temos recebido".


Anderson

A proclamação vívida do amor é a verdadeira apologética cristã


Para alguém ter consciência do próprio pecado e ser constrangido ao arrependimento com frutos que o seguem, primeiro é necessário ser alvo da abundante graça e misericórdia da Cruz de Cristo, do amor constrangedor. Jesus não começa o dialogo inquirindo se és hétero ou homossexual, se fazes uso do pênis, da vagina ou do ânus. Jesus te convida pelo nome a um encontro intimo com o Pai através de si mesmo. 

A falta de amor nos leva aos extremos. Uns "defendem" o indefensável, agredindo e humilhando, outros refutam por completo, qualquer possibilidade de reflexão e dialogo. 

Deus não pede para ser defendido, mas para ser testemunhado. Cristo está no Madeiro em silêncio (por nós e não por Ele), isso deixa claro que Ele não precisa de advogados.

Anderson

O sexo é o conjunto e não só a penetração



A religiosidade pintou o sexo com as cores do inferno, onde muitos o tem como mera obrigação, necessidade ou ato de procriação. Esse vírus mata relacionamentos através dos anos, casais perdem toda a vitalidade que possuíam no namoro. O tempo deveria ser aliado de um casal que se conhece, quanto mais passasse o tempo, mais plena e integral deveria ser a relação. O fato de uma mulher poder ter 10 orgasmos seguidos (...) deixa claro que o ato sexual vai além de nossos tabus religiosos. 

O casamento pode ser construído como um altar (...), e o sexo celebrado como uma oferta. O sexo pode ser celebrado sem taras, necessidades ou obrigação, ele pode ser pleno em amor e beleza.

Anderson

Um abusador faz uma vítima. Em alguns casos, uma "vítima" em potencial produz um abusador.


Um abusador faz uma vítima. Em alguns casos, uma "vítima" em potencial produz um abusador. Em uma sociedade cheia do lobos, não podemos vestir nossos filhos de ovelhas. 

Silenciosamente (...) estamos chamando de cultura popular o monstro que tem devorado nossas crianças. Os pais tem entregue seus filhos nas mãos dos abusadores. Uma cultura que erotiza a infância, não pode ser chamada de cultura, é um lixo da pior espécie.

Homossexualidade - Todo extremismo é burro.

Todo extremismo é burro. Toda violência é a incapacidade de dialogo e a falta de uma verdade coerente. Não sou universalista, mas a única arma que nos conduz a mudança é o amor. O amor vence...

Exposição bíblica: Quem é o pecado?

A primeira pergunta que devemos fazer sobre pecado não é sobre seu plural, mas sobre sua raiz, não o que é pecado, mas quem é o pecado. 

- Exporemos o conceito teológico e prático -

O que é pecado?
Porque é pecado?
É pecado porque Deus assim decidiu?
Como definir o que é pecado e o que não é?
Podemos viver sem pecar?
O que é viver sem pecar?



quarta-feira, abril 24

UM OLHAR EM DEFESA DA INFÂNCIA (contra a pedofilia e os abusos sexuais )



Meu nome é Guilherme Schelb, e gostaria de me apresentar a você. Sou membro do
Ministério Público da União desde 1991, atuei como Promotor de Justiça da Infância
em Brasília (1992-1995), e coordenei também diversas investigações criminais de
repercussão nacional e internacional como: operação Anaconda, operação Vampiro e
Guerrilha do Araguaia.

Há mais de 20 anos ministro palestras em escolas sobre a prevenção da violência e temas de segurança pública.

Meu objetivo aqui é despertar as pessoas de bem para a defesa da infância, contra a pedofilia e os abusos sexuais. Apresento orientações práticas para identificar e encaminhar situações suspeitas envolvendo crianças e adolescentes.
É importante salientar, que não apenas estas situações de violência, mas muitas outras graves questões (envolvimento com drogas ou criminalidade, por exemplo) podem
ser identificadas com muito maior rapidez se treinarmos nosso olhar para observar comportamentos e atitudes das pessoas.

É muito importante ter em mente que estas orientações se destinam à prevenção da
violência, ou seja, o maior objetivo é impedir que os abusos sexuais ocorram.
Advirto que apresentarei casos reais muito tristes, em que o só mencionar a violência
sexual praticada será um constrangimento ao leitor. Mas é necessário revelar os
detalhes do abuso, para melhor compreensão.

1. O ambiente familiar

Uma característica marcante dos abusos sexuais contra crianças é sua prática no
ambiente familiar. Em sua grande maioria, os abusos são praticados por alguém
conhecido da vítima ou de sua família: pai, padrasto, tio, amigo do pai, etc.
Embora o homem seja autor da violência sexual na absoluta maioria dos casos, é
preocupante a crescente prática e participação de mulheres em abusos contra crianças
e adolescentes: mãe, madrasta, tia, etc.
Muitas vezes a família da vítima desconhece o abuso. Amigos, vizinhos ou parentes
podem praticar a violência sem que os pais ou mães desconfiem.
É importante também estar atento a jovens e adolescentes. Muitas famílias permitem
que crianças convivam com adolescentes ou jovens sem nenhum acomanhamento.
Por exemplo, em acampamentos permite-se que adolescentes fiquem responsáveis
por crianças de 4 a 12 anos de idade. Em famílias, primos adolescentes cuidam de
crianças bem mais jovens durante longo tempo, sem a presença dos responsáveis.
Infelizmente, este tipo de convívio permite a prática de muitos abusos sexuais contra
as crianças, ao possibilitar que pessoas imaturas sejam responsáveis pelo cuidado dos
mais novos.

Caso real - Ao lavar as roupas do filho, a mãe percebeu uma marca diferente naparte detrás da cueca. Ao analisar melhor, identificou que era esperma. Descobriu
que o filho – uma criança de 8 anos de idade – era abusado pelo amigos da rua,
adolescentes de 14 a 16 anos de idade, com quem convivia sem nenhum
acompanhamento, e com a sua anuência.

2. A vítima

Não há uma idade mínima para a prática de abusos sexuais. Já lidei com casos de
bebes que foram vítimas de violência. Meninos e meninas são igualmente vítimas.
É preciso considerar que muitas crianças não são vítimas direta do abuso, mas
presenciam ou percebem algo de estranho ocorrer com irmão ou amiga, por exemplo. 
Toda criança ou adolescente exposto a uma situação de violência, mesmo não sendo
vítima direta, pode mudar o seu comportamento natural em decorrência da situação
de abuso.

3. Formas de abuso sexual

O abuso sexual pode ser praticado com violência ou não. Considera-se violento tanto
o caso de submissão física forçada, quanto o de ameaça (sem agressão física real)
contra a vítima.

Mas é possível também que o abusador se aproxime de forma sutil, digamos, até
mesmo “carinhosa”. Esta é a estratégia dos pedófilos. Eles dão presentes, fazem
agrados ou até mesmo, inicialmente, cuidam bem da criança ou adolescente. 
Uma vez conquistada a confiança, começam a falar palavras de cunho sexual ou
pornográfico e a fazer brincadeiras sutis para poder tocar o corpo da vítima sem
levantar suspeitas. Com o tempo, começam a “fazer carinho” nas partes íntimas da
criança, sem que ela se sinta constrangida. Como sabemos, o toque no corpo é fonte
de prazer para o ser humano. Isto não é diferente com crianças e adolescentes. Esta
situação pode levar a vítima a gostar dos “carinhos” e até mesmo a pedir por eles.
Caso real – O adolescente de 16 anos de idade abusou sexualmente da irmã de 4
anos, sem violência. Por ser deixada a seus cuidados, o adolescente começou a
acariciar a vítima em suas partes íntimas como uma brincadeira, até que chegou à
penetração consentida pela própria criança. Mesmo após identificada a situação, e
colocada em local protegido, a criança insistia em introduzir objetos na vagina,
como forma de buscar prazer.

Caso real – A criança de 9 anos foi corrompida a tal ponto pelo pedófilo – um adulto
de 33 anos – que pedia ao abusador para penetrá-lo e sorria enquanto sofria o
abuso. Tudo filmado pelo criminoso.

Estes caso revela o quanto os abusos sofridos podem alterar a sexualidade e o
comportamento da vítima, criança ou adolescente.
É possível que o abusador sequer toque no corpo da criança ou adolescente. O abuso
pode ser apenas auditivo – palavras ou conversas erotizadas – ou visual – a pessoas se
masturba na presença da vítima, ou faz com que ela se masturbe ou mostre seu corpo.
Outra forma de erotizar são os vídeos ou revistas pornográficas, onde se apresenta à
criança ou adolescente desenhos ou imagens eróticas, para despertar na vítima acuriosidade e aceitação da prática sexual. Em todos estes casos, não haverá marcas
físicas, mas profunda corrupção e abuso moral (erotização da criança).

A pornografia não é apenas visual (filmes, ou fotos), mas também auditiva, e como
tal as crianças e adolescentes devem ser protegidas deste abuso.
É importante considerar aqui as músicas erotizadas a que as crianças e adolescentes
são submetidas no Brasil. Muitas canções direta ou quase explicitamente incentivam
à prática sexual (e também à violência, ingestão de bebida alcoólica, etc.)

1. Do mesmo modo em que um vídeo, a música pornográfica provoca uma erotização
precoce e abusiva de crianças e adolescentes, que inclusive passam a cantar
espontaneamente.
As crianças e adolescentes não devem ser expostas a este tipo de música, e constitui
abuso sua veiculação em locais ou ambientes de frequência infanto-juvenil.

4. Crianças erotizadas

Comportamentos erotizados de crianças e adolescentes devem ser observados com
cuidado. A criança ou adolescente que é submetido a abuso sexual ou pedofilia pode
se tornar precoce sexualmente.
Não importa se o comportamento sexual é hetero ou homossexual. Em qualquer caso,
deve ser investigado pela família, escola ou creche.

Infelizmente, muitos líderes do movimento gay2  no Brasil defendem a autonomia de
vontade para as crianças praticarem atos libidinosos. A Câmara dos Deputados sediou
o 9º Seminário Nacional LGBT, no dia 15 de maio de 2012, no qual um dos eixos
temáticos era a defesa “de uma infância e adolescência gay”. Os pedófilos também
defendem esta autonomia de vontade para poderem se relacionar sexualmente com menores.

Isto é um abuso contra a infância do Brasil.


1 Um exemplo de letra de música pornográfica de sucesso no Brasil:

“Eu não tô de brincadeira, eu meto tudo eu pego firme pra valer; Chego cheio de maldade, eu quero ouvir você gemer; Eu te ligo e chega a noite, vou com tudo e vai que vai; Tem sabor de chocolate o sexo que a gente faz; Corpo quente, tô suado, vem melar e vem lamber; Só o cheiro, só um toque, já me faz enlouquecer; Já me faz enlouquecer; Vodka ou água de coco pra mim tanto faz ; Eu gosto quando fica louca; E cada vez eu quero mais;Cada vez eu quero mais.
2 É importante esclarecer que ao me referir ao movimento gay, não estou me referindo às pessoas homossexuais. Não! 
De fato, como palestrante e defensor dos direitos de crianças e adolescentes há mais de 20 anos, tenho muitos
professores homossexuais como grandes aliados na defesa da infância. Honestos, sinceros, intransigentes com o abuso e
admiradores da justiça, são algumas características marcantes que posso mencionar a seu respeito.
Ao falar de movimento gay, não estou me referindo a estas pessoas tão especiais que compartilham a defesa da
infância.
O movimento gay é um conjunto de pessoas e instituições “aparelhadas” ideologicamente para uma pauta de
interesses próprios, que, muitas vezes, não tem nada a haver com os verdadeiros interesses das pessoas homossexuais.

Vou dar um exemplo.
O movimento gay propõe que as crianças e adolescentes sejam informados e orientados sobre a
homossexualidade desde o ensino fundamental. Influenciado por esta ideologia, o Governo Federal, por meio do
Ministério da Educação, produziu em 2011 material didático para a educação básica, com a finalidade de combater preconceitos contra homossexuais na escolas, que foi denominado pela mídia “kit gay”. Ele era composto de 3 vídeos.

Ao examinar um deles, chamado “Probabilidades”, observa-se que em nenhum momento do filme se menciona a
questão do preconceito ou discriminação. Na verdade, crianças e adolescentes são estimulados diretamente a se
relacionarem com meninos e meninas, com a justificativa matemática – o que explica o título – de que o bissexual terá 2 vezes mais chance de encontrar companhia. Como se pode notar, trata-se de material pedagógico indutor da bissexualidade a crianças e adolescentes, pois, repita-se, embora a finalidade alegada seja combater o preconceito a homossexuais, em nenhum momento do filme se menciona esta questão.menores.
Isto é um abuso contra a infância do Brasil.

5. Como prevenir e identificar situações de abuso

A primeira atitude é estar atento a todas as situações suspeitas já mencionadas: 

1. não permitir a permanência conjunta e sem acompanhamento de crianças com
adolescentes; ou de menores com idades muito diferentes.

2. Ter cuidado ao permitir que terceiros – vizinhos, amigos – cuidem de crianças
ou adolescentes.

Apresento a seguir alguns sinais ou comportamentos de crianças e adolescentes que
indicam uma situação suspeita a investigar:

1) Mudança repentina de temperamento. Crianças ou adolescentes
extrovertidos que se tornam introvertidos, ou vice-versa.

2) Palavrões ou palavras de conotação sexual. Crianças que falam palavrões ou
palavras de cunho sexual incompatíveis com sua idade. Palavras novas no
vocabulário da criança podem revelar a influência de abusadores. É preciso ter
cuidado para não reprimir a criança de imediato quando ela diz o palavrão ou
palavras de conotação sexual. Muitos pais reprimem os filhos nesta situação,
sem perceber que o comportamento verbal do filho pode ser revelador de abuso
ou assédio.

3) Uso de roupas incompatíveis com o clima e que escondem o corpo.
Menores que usam casacos ou roupas que escondem o corpo, mesmo quando o
clima está quente.

4) Autoflagelação. Menor que fere o próprio corpo espontaneamente. Por
exemplo, uma criança que corta os braços com gilete ou rói as unhas de forma
mórbida (excessiva), até mesmo com sangramento (casos reais).

5) Ideias ou tentativas de suicídio. Tentar suicídio ou mencionar o tema com
frequência, seja falando com amigos ou em redações na escola. Incluo também
neste perfil, menores que mencionam ou falam sobre a morte, espontaneamente
e com frequência fora do comum.

6) Terror noturno. Sono agitado e frequente, caracterizado pelo fato da criança
ou adolescente acordar chorando ou gritando. A frequência pode variar, diário,
semanal ou mensal.

7) Perda repentina da vaidade. Menor que perde os cuidados que tinha com a
aparência, ou apresenta severo desleixo com o corpo.

8) Comportamento sexual incomum. Criança erotizada ou com comportamento
sexual impróprio para sua idade. 

9) Maldade extrema com animais. Menor que pratica mutilações ou graves
abuso físico com animais. Por exempo, matar pintinhos pintinhos puxando as asas do
animal ou furar os olhos de um pássaro e depois cortar suas asas com tesoura
(casos reais). Incluo também neste perfil, a insensibilidade para o sofrimento alheio.

10)O olhar entristecido. A criança muda o olhar, perde sua vivacidade e alegria.
Alguns comportamentos só podem ser percebidos por pessoas que convivem com a
vítima (mudança de comportamento, perda da vaidade, olhar entristecido). Por isto, é
muito importante ouvir a família, professores e amigos da possível vítima.

6. Cuidados Especiais

Ao investigar situações suspeitas de pedofilia ou abuso sexual siga estes cuidados
especiais:

1. Não revele a suspeita para a vítima ou sua família. Se houver dúvidas sobre
o comportamento de familiares da vítima, não revele a suspeita para os pais ou
responsáveis, até que se constate seu real interesse na proteção da criança.

2. Mulheres são melhores investigadoras do que homens. É sempre
aconselhável que uma mulher investigue casos de abusos contra crianças, pois
há melhor empatia das vítimas com mulheres (lembre-se que o abusador, na
maioria dos casos, é um homem).

3. Somente converse sobre a suspeita com pessoas que vão cuidar do caso.
Infelizmente, muitas pessoas comentam sobre o caso de abuso com amigos e
familiares e expõe a intimidade da vítima e sua família. É um novo abuso que a
criança sofre, ao ter sua intimidade exposta indevidamente.

4. Procure o auxílio de pessoas competentes e confiáveis. As autoridades
(conselheiro tutelar, delegado de polícia, promotor de justiça) podem ser um
bom conselheiro em casos suspeitos. Se você ainda não tem confiança na
autoridade, não precisa mencionar os dados do caso real, apenas apresente os
fatos, sem dar nomes ou identificar as pessoas. Lembre-se a situação ainda está
sendo investigada, e a suspeita pode não se confirmar. É preciso ter cuidado
para não acusar injustamente uma pessoa inocente. O fundamental é proteger a
criança ou adolescente da situação de risco. 

5. Não acuse suspeitos ao encaminhar um caso de abuso às autoridades. Ao
encaminhar uma situação de abuso às autoridades, a ênfase deve ser dada à
situação de risco da criança ou adolescente e às provas ou indícios obtidos:
marcas no corpo, alterações no comportamento, depoimento da vítima ou
testemunhas, imagens ou fotos, etc.. Não aconselho acusar prováveis suspeitos,
especialmente por escrito, pois esta função é das autoridades (polícia,
ministério público). Agindo assim, quem encaminha o caso fica melhor
protegido, em especial, contra retaliações dos envolvidos.

7. Casos de Emergência

Caso de emergência é aquele em que há um sério risco de que criança ou adolescente
possa sofrer (ou estar sofrendo) abuso sexual.

Caso real – A adolescente de 17 anos narrou para a professora haver sido vítima de abuso sexual praticado por seu pai biológico, há 2 anos. Revoltada, decidiu
denunciar o genitor porque agora ele estava assediando a irmã mais nova, de 11
anos de idade. A mãe confirmou as declarações da adolescente.
Neste caso real, diante dos elementos de prova e indícios obtidos, havia uma forte
suspeita de que a criança poderia sofrer abuso, se permanecesse na companhia do pai.
Em casos assim, é necessário buscar o auxílio das autoridades (conselho tutelar,
delegado de polícia ou promotor de justiça) para uma imediata intervenção. Quando
as autoridades não se interessarem pelo caso, ou houver uma demora na intervenção,
é possível tomar algumas atitudes muito eficazes.

No caso mencionado, a atitude inicial foi proteger a criança, apresentando uma
desculpa para sua permanência com tios com quem estivera no final de semana. Ao
mesmo tempo, buscamos o auxílio de conselheiro tutelar interessado, que
acompanhou a família nos contatos com a polícia. 
Dissemine este conhecimento em sua família, entre seus amigos ou na escola de seu
filho. A ideia é orientar as pessoas a ter atitudes práticas e eficazes para proteger
melhor crianças e adolescentes contra os abusos sexuais e a pedofilia.

Guilherme Schelb contato@programaproteger.com