Acima de nossas orações deve existir a postura, e a atitude de assumirmos a demanda das mesmas.
Na hora de serem servidos, todos sentam a mesa.
Na hora de servirem, todos oram, curtem, compartilham ou dormem...
O segredo da oração não é que falaremos para Deus, mas o que Ele falará para nós e o que faremos depois disso.
Na vida da Igreja o que somos autoriza a vida do outro. Então, não reclame da Igreja, analise primeiramente sua própria vida.
Não ore por uma Igreja cheia de amor, se é você o usurpador emocional, material e sexual dos que estão tentando se manter de pé na árdua caminhada de pureza.
A vida da Igreja não é abstrata, ela é o que você vive e faz.
Um cristão que não está disposto a corresponder ou a ser resposta de suas próprias orações, não entendeu o que está fazendo diante de Deus.
Não ore para que Deus realize algo que você faz o contrário.
Oramos para que Deus traga mais amor para a Igreja, enquanto estamos sendo agentes do ódio, da divisão, da fofoca, da leviandade emocional e sexual que ferem corações, e isso consequentemente dificulta ou impede as pessoas de amarem.
Não ore como se Jesus tivesse um outro corpo para usar que não fosse a Igreja. Ou seja: você mesmo amigo...
Não ore como se Deus não fosse usar você para realizar aquilo que você mesmo orou.
Orar é agir...
Ore o que você está decidido ser, viver e fazer...
Não ore para que Deus cure o outro, se você mesmo é o agente da doença.
Não ore sobre aquilo que você não está disposto ser o meio por onde Deus responderá, e agirá...
De que adianta orarmos para que Deus santifique sua Igreja, se somos nós mesmos os agentes das máculas que a mancham.
De que adianta orarmos por justiça se somos os agentes da desigualdade?
De que adianta orarmos para que Deus realize justiça social, se todos os recursos que nos é confiado é investido em futilidade?
Oração sem ação é apenas um monólogo...
Para toda oração existe uma resposta, para toda resposta existe uma ação correspondente.
Anderson
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