quarta-feira, maio 16

Como saber quando alguém está arrependido? por Jared C. Wilson



Jared Wilson
Jared Wilson
Como você sabe quando alguém está arrependido?  Em seu livreto Church Discipline Jonathan Leeman oferece algumas dicas:
Alguns versículos antes da instrução de Jesus em Mateus 18 sobre disciplina na igreja, ele provê ajuda para determinar quando um indivíduo está genuinamente arrependido: A pessoa estaria disposta a cortar a mão ou arrancar um olho ao invés de repetir esse pecado (Mt 18.8-9)? Quer dizer, essa pessoa está disposta a tomar qualquer atitude para combater esse pecado? Pessoas arrependidas, tipicamente, são zelosas ao se despojarem de seus pecados. Isto é o que o Espírito de Deus faz dentro delas. Quando isso acontece, podemos esperar uma vontade de aceitar conselho de outros. Um tipo de vontade que faz as pessoas mudarem suas agendas. Uma vontade de confessar coisas vergonhosas Uma vontade de fazer sacrifícios financeiros ou perder amigos ou até findar relacionamentos.
Esses são alguns bons indicadores, mas acho que ainda poderíamos acrescentar mais.
Aqui estão 12 formas de saber se temos um coração genuinamente arrependido:
  1. Chamamos pecado de pecado e não damos voltas ou desculpas para ele, e mais, nós demonstramos um “remorso piedoso,” que na verdade quer dizer uma grande tristeza sobre o pecado mesmo, não apenas uma tristeza ao ser pego, ou por ter de lidar com as consequências do pecado;
  2. Nós confessamos nossos pecados sinceramente antes de sermos pegos, ou até mesmo antes das circunstâncias embaraçosas nos atingirem;
  3. Se descobertos, nós confessamos imediatamente ou até rapidamente, ou logo depois de “ficarmos limpos,” ao invés de termos de esperar a verdade ser arrancada de nós;
  4. Nós queremos fazer de tudo para mudarmos. Faremos tudo para endireitar o erro e demonstrarmos que mudamos;
  5. Somos pacientes com aqueles que machucamos ou vitimizamos, ao passar o tempo necessário com eles e escutando sem pular logo para a defensiva;
  6. Somos pacientes com aqueles que machucamos de forma que esperamos eles processarem suas feridas. Não os pressionamos, nem os fazemos sentir culpados porque não nos perdoam;
  7. Queremos confessar nosso pecado mesmo diante de uma terrível consequência (mesmo que envolva disciplina na igreja, ir para a cadeia, ou o abandono do cônjuge);
  8. Podemos sentir uma tristeza pelas consequências de nosso pecado, mas não cedemos a ele. Entendemos que as vezes nosso pecado pode causar danos a outros que não serão curados rapidamente (ou até nunca serão curados);
  9. Se o nosso pecado envolve vício ou um padrão de comportamento, não deixe de procurar ajuda com um conselheiro, um programa de doze passos sólidos, ou até mesmo um centro de reabilitação;
  10. Não tememos contabilidade, exortação pastoral, ou disciplina na igreja;
  11. Procuramos nosso conforto na graça de Deus em Jesus Cristo, não apenas sendo livres das consequências do pecado;
  12. Seremos humilde e ensináveis.
“Agora, porém, me alegro, não porque vocês foram entristecidos, mas porque a tristeza os levou ao arrependimento. Pois vocês se entristeceram como Deus desejava, e de forma alguma foram prejudicados por nossa causa. A tristeza segundo Deus não produz remorso, mas sim um arrependimento que leva à salvação, e a tristeza segundo o mundo produz morte. Vejam o que esta tristeza segundo Deus produziu em vocês: que dedicação, que desculpas, que indignação, que temor, que saudade, que preocupação, que desejo de ver a justiça feita! Em tudo vocês se mostraram inocentes a esse respeito” 2 Coríntios 7.9-11
Traduzido por Rafael Bello | iPródigo.com | Original aqui

Nenhum comentário:

Postar um comentário