domingo, abril 1

Não faça nada para Deus - Introdução


Vivemos um pouco deslocados ou sem uma atribuição de valor; e nisso resume-se nosso desejo de servir na Igreja, e servir ao Senhor. Mas sem uma mentalidade transformada cairemos em idolatria para com nosso “chamado” ou “vocação”, pois não conseguimos enxergar que Deus não quer que façamos a obra, mas que sejamos a obra, não quer nossa ação evangelística como uma moeda de troca que nos atribui valor, pois Ele nos ama independente de nossas obras.

Para que aja plenitude de alegria em nós, Ele quer que sejamos a evangelização, pois Ele não lida com as “ações”, mas com a vida. Nossas ações são galhos secos, mas nossa vida pode ser uma árvore que produz muito fruto.

Quando somos desprovidos de vida buscamos um senso de utilidade, buscamos agradar pessoas, buscamos agradar a Deus, cantamos no coral, entregamos sopa na madrugada, pregamos a Palavra de Deus; e sem dúvida todas essas coisas são lícitas e com grande valor para com o Senhor, mas se não for um fluir natural da vida de Deus em nós continuaremos tristes e vazios.


Acredito que devemos parar um pouco, refletir muito mais e buscarmos em sinceridade ao Senhor, rever nossos posicionamentos, e discernir os motivos que nos estabelecem numa vida de aparências. Não podemos mais tentar compensar as coisas; vejo líderes que não falta de harmonia no lar, não conseguem amar a esposa como deveriam, não conseguem relacionar-se com os filhos de uma forma amigável e plena, e buscam seu valor e sua compensação numa vida totalmente dedicada ao ministério.  O Senhor quer que nosso ministério seja um reflexo, e uma extensão daquilo que somos em casa, na vida, na simples vida cotidiana.

Precisamos entender que o Senhor não fica feliz quando "fazemos" coisas para Ele, mas quando nossa vida responde à vida Dele -  sendo gerada na vontade dos céus, e expressando de uma forma simples e real a vontade de Deus para o homem.

Anderson

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