segunda-feira, abril 2

João Batista exerce liderança e "paternidade" para com Jesus? - Anderson

Quando olho para alguém que diz amar a Deus, não confirmo esse amor através do poder que essa pessoa possui em realizar a obra ou a vontade que possui em fazer coisas para Deus, não enxergo esse amor em suas capacidades e dons; Vejo amor real por Deus através de um ato de adoração chamado SUBMISSÃO ao propósito, e submissão aos irmãos em comprovação do serviço prestado ao Senhor, e ao Corpo.

Toda intenção do coração é provada quando o homem dom coloca-se diante da autoridade constituída; como Jesus fez com João Batista. E o que me emociona é ver o testemunho que Deus proferiu para com Jesus, não pela obra realizada pois nem tinha começado seu ministério, mas pelo amor comprovado ao Pai, e ao propósito - quando sujeitou-se ao batismo de João.

Mas, o que me emociona mais ainda é quando os sacerdotes, e os escribas, e os anciãos perguntam com que autoridade Jesus realiza sua obra...

A resposta é:

[ O batismo de João era do céu ou dos homens? respondei-me.
Marcos 11:30 ]




Sucessão de fatos



>> Submete-se ao batismo de João

Então veio Jesus da Galiléia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele.
Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim?
Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele o permitiu.
E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele.
E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. 

Mateus 3:13-17

>> Depois que é tentado pelo diabo no deserto, (soube que João estava preso) - começa a pregar a mesma mensagem que João.

Jesus, porém, ouvindo que João estava preso, voltou para a Galiléia;
E, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, cidade marítima, nos confins de Zebulom e Naftali;
Para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías, que diz:
A terra de Zebulom, e a terra de Naftali, Junto ao caminho do mar, além do Jordão, A Galiléia das nações;
O povo, que estava assentado em trevas, Viu uma grande luz; E, aos que estavam assentados na região e sombra da morte, A luz raiou.
Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus. 

Mateus 4:12-17

 >> Reconhece o ministério de João, e afirma-o como parte da missão maior


Os discípulos lhe perguntaram: "Então, por que os mestres da lei dizem que é necessário que Elias venha primeiro? "
Jesus respondeu: "De fato, Elias vem e restaurará todas as coisas.
Mas eu lhes digo: Elias já veio, e eles não o reconheceram, mas fizeram com ele tudo o que quiseram. Da mesma forma o Filho do homem será maltratado por eles".
Então os discípulos entenderam que era de João Batista que ele tinha falado. 
Mateus 17:10-13

>> Reconhece mais uma vez o ministério de João, e diz que a eficácia do ministério não é aquilo que se vê, mas o que é estabelecido: (Filhos), Ele reconhece paternidade e capacidade geracional em João ( Mas a sabedoria é justificada por todos os seus filhos).

E disse o Senhor: A quem, pois, compararei os homens desta geração, e a quem são semelhantes?
São semelhantes aos meninos que, assentados nas praças, clamam uns aos outros, e dizem: Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamo-vos lamentações, e não chorastes.
Porque veio João o Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e dizeis: Tem demônio;
Veio o Filho do homem, que come e bebe, e dizeis: Eis aí um homem comilão e bebedor de vinho, amigo dos publicanos e pecadores.
Mas a sabedoria é justificada por todos os seus filhos. 
Lucas 7:31-35

>> Responde a indagação de João através de seus discípulos, não como respondia aos hipócritas, por mais Jesus deu uma enfase em sua real identidade, Ele responde creio eu com grande alegria como um filho responde a um pai, reconhecendo o pai como participante daquele momento.

Dirigindo-se a Jesus, aqueles homens disseram: "João Batista nos enviou para te perguntarmos: ‘És tu aquele que haveria de vir ou devemos esperar algum outro? ’ "
Naquele momento Jesus curou muitos que tinham males, doenças graves e espíritos malignos, e concedeu visão a muitos que eram cegos.
Então ele respondeu aos mensageiros: "Voltem e anunciem a João o que vocês viram e ouviram: os cegos vêem, os aleijados andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados e as boas novas são pregadas aos pobres;
e feliz é aquele que não se escandaliza por minha causa".
Lucas 7.20

>> Confirma João como aquele que prepara o caminho para a revelação de Deus que virá através do Filho.

Depois que os mensageiros de João foram embora, Jesus começou a falar à multidão a respeito de João: "O que vocês foram ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento?
Ou, o que foram ver? Um homem vestido de roupas finas? Ora, os que vestem roupas esplêndidas e se entregam ao luxo estão nos palácios.
Afinal, o que foram ver? Um profeta? Sim, eu lhes digo, e mais que profeta.
Este é aquele a respeito de quem está escrito: ‘Enviarei o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti’.
Eu lhes digo que entre os que nasceram de mulher não há ninguém maior do que João; todavia, o menor no Reino de Deus é maior do que ele".
Todo o povo, até os publicanos, ouvindo as palavras de Jesus, reconheceram que o caminho de Deus era justo, sendo batizados por João.
Mas os fariseus e os peritos na lei rejeitaram o propósito de Deus para eles, não sendo batizados por João. 
Lucas 7:20-30

>> Quando fica sabendo da morte de João Batista - Jesus se retira. para que?

Sua cabeça foi levada num prato e entregue à jovem, que a levou à sua mãe.
Os discípulos de João vieram, levaram o seu corpo e o sepultaram. Depois foram contar isso a Jesus.
Ouvindo o que havia ocorrido, Jesus retirou-se de barco em particular para um lugar deserto.
Mateus 14:11-13

A real liderança é um ventre seguro para a nossa vida, e para o nosso chamado para com o Senhor...

Que ninguém se engane com ilusória gabolice, crendo que já alcançou o alvo, ou que não tem nenhuma necessidade de incentivos por parte de outrem. João Calvino

Anderson

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