segunda-feira, agosto 27

O Poder não está na Ceia em si... Ela aponta para um lugar, para uma realidade... // Anderson


O pão do padeiro e o suco de uva industrializado nunca conseguirão conceder a nós a Vida que somente o Corpo e o Sangue de Jesus possuem poder para comunicar...
Precisamos entender profundamente o que estamos fazendo no momento da Ceia, pois sem dúvida não é um momento para análise de culpas, mas de reconhecer se nos foi comunicada uma vida, é um momento de celebrarmos quem somos Nele, e de quem Ele é em nós.

Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim. João 6:57-58

/// O Poder não está na Ceia em si...
Ela aponta para um lugar, para uma realidade...
Para um Sangue... para um Corpo...
Para uma Vida...


Todavia, aqui está o pão que desce do céu, para que não morra quem dele comer.
Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer deste pão, viverá para sempre. Este pão é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo".
João 6:50-51

Jesus lhes disse: "Eu lhes digo a verdade: Se vocês não comerem a carne do Filho do homem e não beberem o seu sangue, não terão vida em si mesmos.
Todo o que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.
Pois a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida.
Todo o que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.
Da mesma forma como o Pai que vive me enviou e eu vivo por causa do Pai, assim aquele que se alimenta de mim viverá por minha causa.
João 6:53-57

Anderson

sexta-feira, agosto 24

Dízimos e ofertas // Legalismo, Abuso ou aliança? // Anderson

Jesus é a Palavra // Série quem é Jesus // Deus falou por um motivo // Anderson

Provérbios de um discípulo // 75 //



Dizer que Deus está a parte de sua Palavra é a mesma coisa que dizer que nos relacionamos com um deus mudo. E, se queremos um deus mudo, de fato queremos agradar a nós mesmos, por que ouvir é alinhar-se à vontade Daquele que fala, Daquele que tem uma Palavra, que pode para alguns ser mero Logos, mas para os filhos é Rhema, palavra que vem da Vida de Deus para transmitir vida a nós. 

O cristão que não se permite ser um padrão a ser seguido, um modelo a ser imitado [...] deixa claro que não é um seguidor de Jesus, mas de um conceito ou de si mesmo.
Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de Cristo. 1 Coríntios 11:1


Não nos relacionamos com Deus com base em abusos sofridos, conceitos e/ou experiências próprias, nem por legalismos que geram sofismas, mas por aliança. Temos um relacionamento pactual com Deus que transcende gerações.

// Jesus é a Palavra, Jesus é a missão e a revelação de Deus, Ele é a Verbalização do propósito de Deus [...] Através do relacionamento com a Palavra nós extraímos Dela a Vida de Deus, que é seu propósito ao revelar-se a Criação por meio de Jesus Cristo.

Música não é ministério, é ferramenta... 
Adoração não é música, é O ESTADO da vida Cristã...

As canções de adoração não deveriam conter palavras que buscam uma intimidade [...] mas de palavras que revelam uma intimidade...

As canções de adoração não deveriam conter palavras que buscam uma intimidade ou forçam uma intimidade com o Senhor, mas de palavras que revelam uma intimidade com sua Santidade, Palavra e propósito. É por isso que nos esforçamos como ministros para que o povo adore, quando nós mesmos estamos divorciados da verdadeira adoração por a reduzirmos as nossas músicas... eis a razão do braço carnal querer produzir algo que não existe de fato.


Deus ter falado é o Logos...
O motivo de Deus ter falado é a Rhema...

Adoração?! // Anderson




Música não é ministério, é ferramenta... 
Adoração não é música, é O ESTADO da vida Cristã...

As canções de adoração não deveriam conter palavras que buscam uma intimidade ou forçam uma intimidade com o Senhor, mas de palavras que revelam uma intimidade com sua Santidade, Palavra e propósito. É por isso que nos esforçamos como ministros para que o povo adore, quando nós mesmos estamos divorciados da verdadeira adoração por a reduzirmos as nossas músicas... eis a razão do braço carnal querer produzir algo que não existe de fato.

O barulho industrializado dos "louvores" não consegue mais tocar o coração de uma geração sedenta por real significado, uma geração que não consume mais os produtos da religião evangélica, filhos do Reino que não são atraídos pelas luzes da ilusão. 
Devemos discernir que estamos em um glorioso momento onde as pessoas estão despertando para o real significado de adoração, onde os ministros de "louvor" não são mais aqueles que dão ordens ou comandos para que o povo adore, pois isso demonstra uma realidade robótica e não visceral que pertence a verdadeira adoração. O Senhor está edificando seu povo em uma realidade onde somos primeiramente pessoas saturadas pela visão de um Rei que se assenta num Trono Eterno, pessoas que "SÃO" Nele e por isso fazem outros "SEREM" [...] um fluir natural da vida de Deus acontece quando nos alinhamos à essa Vida que nos arrebata em contemplação a sua Majestade, passamos a está cheios da revelação da Palavra, do entendimento de quem somos, de conhecimento Dele e não sobre Ele, passamos a ser pessoas que fluem como uma reação profunda por estarem Nele, fonte de toda Vida [...] onde a adoração passa a ser aquilo que somos, e estará longe daquilo que fazemos ou tentamos produzir com nossas próprias mãos e damos o nome de adoração [...] 

Não existirá esforço para externarmos algo que habita em nós...

Que choremos ao enterrar esses profetas... // Anderson

Muitos morreram sem de fato terem experimentado a plenitude de seus dons...
Pois não conheceram o doador não só dos dons, mas da vida [...] não conheceram o Deus Único que ama de tão forma que torna-se como um de nós, que por amar sua criação torna-se nosso Salvador através de sua própria vida...

Me quebranta profundamente o fato de muitos profetas, poetas, pastores, pais espirituais terem morrido para com a Vida de Deus por falta de um diálogo com o Corpo de Cristo, a revelação natural de sua Vida.

Que sejamos desafiados a dialogar e interceder com dores de parto pelos pastores, poetas, profetas e regentes de toda uma geração, para que eles saibam quem são, que aquilo que possuem não é um fruto do acaso, e qual o propósito de um Deus que não se impôs a sua criação, mas em amor se revelou para que ela volte a viver, viver com Ele, Nele e para Ele, fonte perfeita da vida.

Que choremos ao enterrar esses profetas... por eles não terem exercido seus dons em consequência também de não terem conhecido através de nós o Doador, que choremos de arrependimento e temor ao enterrarmos novos 2pacs, Morrisons, Joplins, Cobains, Renatos, Cazuzas, Cássias, Notorious, Chicos, Hendrixs, Lennons, Sids, Freddies, Presleys...

A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados. Pois ela foi submetida à futilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança
de que a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra para a gloriosa liberdade dos filhos de Deus.
Sabemos que toda a natureza criada geme até agora, como em dores de parto.
Romanos 8:19-22

O meu prazer
Agora é risco de vida
Meu sex and drugs
Não tem nenhum rock 'n' roll
Eu vou pagar
A conta do analista
Pra nunca mais
Ter que saber
Quem eu sou
Ah! saber quem eu sou..

Pois aquele garoto
Que ia mudar o mundo
Mudar o mundo
Agora assiste a tudo
Em cima do muro
Em cima do muro... 
// Cazuza

O clamor e o anseio verdadeiro por mudança termina em auto destruição quando não existe uma reconexão com o Criador... o dom concedido por Deus é distorcido pelo maligno e torna-se a arma que ela usa contra o individuo, contra Deus (afronta) e contra o todo social.

Evangelização vs Edificação // Só existem perdidos porque alguém se perdeu // Anderson



///// Precisamos entender que existem irmãos que buscam os perdidos, mas que precisamos de mais irmãos que evitem que pessoas se percam, pois os que se perdem saem de algum lugar, e esse lugar pode ser sua própria casa [...] nós podemos está evangelizando alguém que está saturado do que ouviu e frustrado por algo que nunca viu em nós, então não pense 
que a evangelização é maior que a edificação dos que já congregam como irmãos na fé.

Precisamos entender que os perdidos não brotam do solo, eles se originam de algum lugar; baseados nisto temos que entender que a missão baseia-se em quem somos e não no que fazemos, e gosto de chamar essa realidade de "IDE ao inverso" através de nós Deus irá curar as bases do sociedade através de indivíduos que são proclamadores e luz primeiramente em seus lares, evitando assim que aqueles aos quais evangelizamos não sejam os que concluem os versículos expostos, mas sejam leigos que nunca tiveram contato com Jesus através de um Cristão. A triste realidade é que as pessoas que denominamos como "perdidas" são pessoas saturadas do que temos a falar sobre a Fé em Jesus e totalmente frustradas por aquilo que não conseguiram ver na vida dos que dizem caminhar com Jesus.

Jesus veio proclamar as boas novas do Reino aos perdidos, mas depois que os acha exerce seu ministério com destreza para que nenhum dos que o Pai deu se perca.

Se a mentalidade do IDE for maior que a realidade da Igreja, que é a única madre de edificação e aperfeiçoamento dos discípulos... vejas se não estás trabalhando em vão, "salvando" aqueles que um dia irão se perder por falta de edificação, amadurecimento e plenitude.

Ele, porém, lhes disse: Também é necessário que eu anuncie a outras cidades o evangelho do reino de Deus; porque para isso fui enviado. 
Lucas 4.43

Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu 
João 17:12

As tattoos de um ÓRFÃO // Anderson


//// Somos curados para curar ////

Uma das piores consequências da orfandade é o espírito independente. 
Todo homem tem uma necessidade intrínseca de ser filho, de ser aceito, afirmado, amado, protegido, suprido, aprovado, corrigido e no momento certo liberado para ser pai...

Somos filhos de órfãos, por isso nos tornamos pais desequilibrados que estão gerando órfãos, eis um dos motivos por uma busca violenta e as vezes auto destrutiva por afirmação e identidade. 

Falando sobre mim: 
Chego a um triste diagnostico: culturalmente falando sou um cara que adotou um estilo de vida diferente, sou um tatuado, curto um bom rap, um agressivo hardcore [...] esses foram meus pais postiços, por mais que tenham um significado para mim, se meu pai estivesse ao meu lado creio que não tinha feito as maiorias das escolhas que fiz na vida, um adolescente sem identidade foi adotado pela rua...

Minha aparência e meu gosto musical foram uma busca desenfreada por aceitação, proteção das feridas da vida e busca por identidade; eles me fizeram homem, me deram senso de missão, mas não curaram meu coração [...] e a cada dia que passa meus pais postiços perdem valor pelo precioso brilho de Aba Pai...

Minhas tatuagens não são para mim expressão de arte, não gosto de tattoo por uma questão artística meramente, mas por através dela poder me expressar, proclamar ao mundo os valores que carrego em meu coração, todas elas carregam momentos, dores, alegrias, crença em Deus, e acima de tudo meu dever para com minha esposa e meus filhos, meu orgulho e gratidão em ter sido encontrado por um Deus tão gracioso que me chama de filho amado.

Ontem vendo a foto de um pai jogando seu filho para cima descobri que meu coração não estava resolvido quanto essas questões (meu pai natural e o vazio existencial que ele me deixou) um garoto que trabalha desde os 7 anos de idade para manter a família e que passou fome até os 25 desenvolveu uma grande força interior para com os valores da vida, mas em contrapartida gerou um desastroso senso de independência por ter lutado muitas vezes sozinho, sem ter o que ouvir de alguém maduro e experimentado, desenvolvi um desastroso vazio pela falta de uma figura paterna. E quando não somos curados liberamos o mesmo DNA sobre as novas gerações.

Mas, graças ao Senhor podemos enxergar nossas dores e as entregar ao Pai!

Somos criados por Deus para relacionamentos interdependentes... 

Paternidade...
Deus é bom, Deus é Pai... 
que permitamos que Ele nos adote para que sejamos pais de uma geração que Clama

Anderson

Flyers para evangelismo virtual // Igreja em movimento








Fire Universitário // 14 e 15 de setembro // Taguatinga - DF

Anderson // estará servindo aos irmãos em Setembro


Manifesto // 26, 27 e 28 de Outubro // Curitiba - PR

Anderson // estará servindo aos irmãos em Outubro


12 de Outubro // Igreja Cristã - DF

Anderson // estará servindo aos irmãos em Outubro


07 de Setembro // Igreja Cristã Evangélica // Gama - DF


Anderson // estará servindo aos irmãos em Setembro




08 e 09 de Setembro // Igreja Cristã Evangélica // Goiânia - GO

Anderson // estará servindo aos irmãos em Setembro

Sexta // 24 de Agosto // Ministério Promessas - DF


terça-feira, agosto 21

Domingo // Almoço e comunhão


Domingo // 26 de agosto // 19h


Sábado // Jesus, a arte e as ruas


Batismo em setembro


Provérbios de um discípulo // 74 //

"Ser" Igreja para alguns de nós é uma colocação que supostamente nos ausenta de responsabilidades, mas se de fato nos reconhecemos como Igreja, observamos que só podemos "Ser" Igreja quando essa é uma realidade coletiva, não posso ser Igreja como um "membro" que se vê como o todo do corpo, só posso "ser" Igreja quando me vejo como membro de um corpo, parte de um todo.

A Igreja una, invisível e revelada é nossa realidade em Cristo. Mas, é na Igreja local e visível que essa revelação torna-se real e sai do campo das teorias.

A profunda essência da adoração reside no silêncio... adoração é a reação de uma visão e não uma busca por meio de palavras e canções...

Não é uma falha que nos tira de Deus, é uma vida...

O pior tipo de mentira é aquela que convence a todos sobre mim, menos a mim mesmo...

Namorar sem um propósito definido é algo semelhante a pegar um voo sem destino e dia marcados, quando nos enfadamos dessa viajem pulamos de para quedas, e deixamos pessoas para trás não nos importando se elas saberão como aterrizar esse avião.

'O casamento não deveria ser um momento em que achamos a pessoa ideal, pois isso mostra que queremos extrair do outro nossa felicidade, deveríamos enxergar como um momento em que nos reconhecemos como a pessoa ideal. Isso mostraria que seríamos felizes estabelecendo uma aliança com a pessoa que escolhemos fazer feliz.

"Relacionar-se não é apenas ter um parceiro (a), precisamos assumir responsabilidades, pois o que transferimos para a vida do outro sendo bom ou ruim não escorrerá pelo vaso sanitário, será despejado na "vida real", formará a vida emocional e social de outros."

Não é uma falha que nos tira de Deus, é uma vida // Anderson


Não é uma falha que nos tira de Deus, é uma vida...


Pelo contrário, quem se une ao Senhor torna-se com ele um só espírito. 
1 Coríntios 6:17

"Com Ele" o pecado é um acidente // 

Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. "SE", porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. 1 João 2:1

"Sem Ele" o pecado é um estado. Portanto, uma constan
te [...] que revela nosso divórcio para com Ele //

Todo aquele que nele permanece não está no pecado. Todo aquele que está no pecado não o viu nem o conheceu.
Filhinhos, não deixem que ninguém os engane. Aquele que pratica a justiça é justo, assim como ele é justo.
Aquele que pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vem pecando desde o princípio. Para isso o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do diabo. 
1 João 3:6-8

"Nele" nascemos para uma nova vida, a própria vida que Deus providenciou em si mesmo e nos edifica em Cristo a partir Dela //

Aquele que é nascido de Deus não peca habitualmente; porque a semente de Deus permanece nele, e não pode continuar no pecado, porque é nascido de Deus. 
1 João 3:9

Anderson

Por uma realidade de unidade sem romantismo // Anderson Bomfim




REFLEXÕES SOBRE UNIDADE

Desejo muito me tornar um homem completo em Deus, acreditando que essa busca não me torna uma pessoa autônoma dos meus irmãos. À medida que me completo em Deus e no meu próximo, espero alcançar um nível de realização pessoal ainda desconhecido por mim. Por esse motivo, agradeço a Deus pela minha falta de carisma, personalidade, liderança, auto confiança, visão, agradeço por ser totalmente limitado e depender de uma ação e realização corporativa. Essa fraqueza pessoal confirma minha missão de mobilizar uma geração, essa é a palavra que eu carrego, é a causa pela qual dou minha vida, cooperar para que uma igreja, um corpo seja preparado para Ele.

Procurei ordenar alguns pensamentos, palavras, e experiências a respeito dessa realidade corporativa, o desafio de sermos um, de levantarmos o testemunho do Eterno, de sermos uma resposta ao clamor do próprio Cristo que intercede em favor dos seus discípulos do presente e do futuro: “Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em Mim, por intermédio da sua palavra, a fim de que todos sejam um” (João 17:20-21).

Mesmo escrevendo sobre unidade, não acredito que conseguiremos acabar com as todas as dissensões eclesiásticas, uma vez que até mesmo na eternidade, Deus teve problemas com uma divisão catastrófica, protagonizada por Satanás que significa aquele que se opõe ou adversário. Desde então, Satanás é aquele que “fortalece a atitude de confronto e ferozmente se opõe à idéia de cura e reconciliação. Seu outro nome “diabo” está relacionado com caluniador, que significa mais do que “falar mal de outra pessoa”, mas aquele que coloca alguma coisa ou a si mesmo entre dois a fim de dividi-los”[1].

Acredito que a tensão de pensamentos sempre existirá. Paulo afirma aos irmãos de Corinto, quando exorta sobre a mesa do Senhor, que até mesmo as cismas, divisões e heresias servem para desenvolver e manifestar a verdade de cada um de nós, quem nem sempre é coerente com o que estávamos falando (1 Coríntios 11). A tensão trará à luz aqueles que intimamente e verdadeiramente zelam com o zelo de Deus, pela causa de Deus, relevando questões periféricas para fortalecer os valores essenciais do Evangelho que deverá ser pregado como um testemunho em toda terra como o sinal do fim (Mateus 24.14). Essa é a esperança que não confunde nem decepciona (Romanos 5).

A NECESSIDADE DE UMA RENOVAÇÃO DE MENTE

Acredito que seja momento de desistirmos de muitas das nossas estratégias de unidade, aquela que buscamos por afinidade ou serviço, porque não era essa a dinâmica apostólica do primeiro século e na continuidade da história da igreja. O caminho pode ser começarmos pelo que somos em Deus ao invés do que podemos fazer juntos por Ele, começarmos pela realidade de pertencermos a um só Deus, um Cristo, um Espírito e sermos um povo, um corpo, uma casa Espiritual, que levantam uma bandeira, que é o amor, o oxigênio do Reino, o que nos mantêm vivos na essência da eternidade. Uma unidade que transcende a obra, a posição geográfica, as convenções e movimentos.

Nos frustramos muitas vezes por não conseguirmos mudar nossa realidade relacional, porque criamos expectativas equivocadas e não respeitamos os devidos processos. Queremos começar pela unidade da fé, esperamos que as pessoas creiam no que cremos, como cremos, onde estamos, para que então possamos pensar em nos relacionar, mas segundo Efésios 4, devemos começar revendo nossa posição pessoal procurando andar de modo digno da vocação a que fomos chamados, com “toda” a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.

Sem essa pré-disposição pessoal de se humilhar, de desarmamento e não resistência, paciência e esforço para preservar a realidade espiritual que representamos, não conseguiremos dar passos concretos para uma realidade corporativa saudável e vivificante. Não se trata de atos proféticos, mas ações proféticas (Comunicam na terra uma realidade eterna), práticas relevantes. A partir da nossa adesão a essa realidade, partilhamos de uma única esperança e vocação, que nos lança a uma realidade de aperfeiçoamento plural, visando o desempenho do serviço de todos os santos, para que alcancemos a verdadeira edificação do corpo de Cristo, de forma integrada, em sua totalidade e não apenas na localidade.

Vida da Igreja // Efeitos nocivos da ausência





Por Matt Schmucker

Por Matt Schmucker
Cresci ouvindo sempre que era melhor ser acusado de cometer um pecado de omissão que um pecado de comissão. Desta forma, você poderia sempre riscar seu pecado usando o esquecimento, a ignorância ou falta de cuidado. Já o pecado de comissão era o grande “não-faça”, uma vez que parecia deliberado e calculado.
AUSÊNCIA: APENAS UM PECADO DE OMISSÃO?
Temo que muitos cristãos pensem que não frequentar a igreja regularmente é um pecado de omissão; se for realmente um pecado, seria um dos pequenos. Não seria grande coisa. “Não traga esse legalismo para cá!”. Aparentemente, isto é o que muitos pastores, presbíteros, diáconos e a inteira congregação pensam, já que fazem pouco para lidar com o assustador número de ausentes.
Por exemplo, em minha própria denominação, a Convenção Batista do Sul, apenas um terço da membresia total de quarenta mil igrejas nos EUA realmente participam dos cultos todo domingo. Isto significa que aproximadamente dez milhões de supostos cristãos na verdade são faltantes.
NEM TODOS OS AUSENTES SÃO IGUAIS
Uma vez que nem todos os ausentes são iguais, as igrejas devem tratar os diferentes tipos de ausentes de maneira diferente. Aqui estão quatro tipos distintos:
  1. Aqueles que vivem nas proximidades, mas são incapazes de frequentar o culto: a idade ou a saúde os impedem. Membros anciãos ou doentes devem ser tratados com cuidado especial. Este artigo não é sobre eles
  2. Aqueles que vivem (temporariamente) fora das proximidades e são incapazes de participar: militarismo ou compromissos de trabalho os impedem. Estes ausentes (temporários) também devem ser tratados com cuidado especial, uma vez que suas viagens a trabalho colocam um fardo único sobre eles e suas famílias. Este artigo não é sobre eles.
  3. Aqueles que vivem fora das proximidades e escolhem continuar sendo membros de sua igreja local: a distância os impede. Ausentes desse tipo devem ser encorajados a participar de uma igreja que eles podem frequentar. Este artigo é sobre eles.
  4. Aqueles que vivem nas proximidades, mas esporádica e raramente participam dos cultos: nada realmente os impede além de sua própria vontade. Este artigo é especialmente sobre eles.
PORQUE OS AUSENTES SÃO NOCIVOS
Esses dois últimos tipos de não-frequentadores têm um efeito nocivo na igreja local porque eles afirmam que a membresia no corpo de Cristo é inútil.
Em 1 Coríntios 12, o apóstolo Paulo fala do corpo e suas partes como uma metáfora da igreja:
“Ora, assim como o corpo é uma unidade, embora tenha muitos membros, e todos os membros, mesmo sendo muitos, formam um só corpo, assim também com respeito a Cristo.” (1 Co 12.12)
“Ora, vocês são o corpo de Cristo, e cada um de vocês, individualmente, é membro desse corpo.” (1 Co 12.27)

Vida da Igreja - Por que ser membro importa?



por Kevin DeYoung

por Kevin DeYoung
Já me fizeram essa pergunta em numerosas ocasiões. Às vezes ela é feita com uma curiosidade genuína – “Pois me explique do que se trata isso de membresia”. Outras vezes, é dito com um tom de suspeita – “Então me conte: por que você acha que eu deveria me tornar um membro?” – como se entrar numa igreja automaticamente te inscrevesse no dízimo por depósito programado.
Para muitos cristãos, membresia soa como frieza, algo que você tem no banco ou no clube, mas que é muito formal para a igreja. Mesmo concordando que o Cristianismo não é uma religião do tipo cavaleiro solitário, que precisamos da comunhão e companheirismo com outros cristãos, ainda resistimos à ideia de oficialmente ser parte de uma igreja. Por que a dificuldade? Por que encaixotar o Espírito Santo em categorias de membro e não-membro? Por que se importar em ser parte de uma igreja local quando já sou membro da Igreja universal?
Já encontrei algumas pessoas que simplesmente não serão convencidas sobre o assunto, não importa o que você diga ou quantas vezes a palavra “membro” realmente apareça no Novo Testamento. Porém, muitas pessoas não têm dado uma atenção séria à membresia na igreja. Elas estão abertas a ouvirem uma justificativa sobre algo que não as leva a refletir muito.
Aqui estão algumas poucas razões de por que ser membro de igreja importa.
1. Ao fazer parte de uma igreja você torna visível seu compromisso com Cristo e seu povo. Tornar-se membro é uma maneira de levantar a bandeira da fé. Você afirma perante Deus e os outros que você é parte deste corpo de crentes. É fácil falar em termos radiantes sobre a igreja invisível – o corpo de todos os crentes, aqui e ali, vivos e mortos – mas é na igreja visível que Deus espera que você viva sua fé.
Algumas vezes, eu acho que nós não estaríamos clamando por uma comunidade se realmente a tivéssemos experimentado. Comunhão real demanda trabalho duro, porque muitas pessoas parecem bastante conosco – egoístas, pequenas e orgulhosas. Mas é para este corpo que Deus nos chama.
Quantas cartas de Paulo foram escritas para pessoas? Somente um pouco, e elas eram geralmente para pastores. A maioria de suas cartas foi escrita para um corpo local de crentes. Vemos a mesma coisa em Apocalipse. Jesus fala a congregações individuais em locais como Esmirna, Sardes e Laodicéia. O Novo Testamento nada diz sobre cristãos flutuando na terra do “só Jesus e eu”. Crentes pertencem a igrejas.
2. Fazer um compromisso é uma declaração poderosa em uma cultura de baixo compromisso. Muitas ligas de boliche exigem mais de seus membros que nossas igrejas. Quando isso é verdade, a igreja é um reflexo triste de sua cultura. Estamos em uma cultura consumista onde tudo é ajustado para encontrar nossas necessidades e satisfazer nossas preferências. Quando nossas necessidades não são supridas, sempre poderemos passar para o próximo produto, ou emprego ou cônjuge.
Em um ambiente como esse, entrar numa igreja gera uma declaração contracultural. Ela diz: “Eu estou comprometido com este grupo de pessoas e elas estão comprometidas comigo. Eu estou aqui mais para dar que para receber”.
Mesmo se você passar poucos anos numa cidade, não é uma má ideia fazer parte de uma igreja. Isso permite que sua igreja original (se você é um estudante) saiba que você está sendo cuidado, e permite que sua igreja atual saiba que você quer ser cuidado ali.

Por que você deveria tornar-se membro de uma igreja?




Erik Raymond

Erik Raymond
Como uma igreja, nós, recentemente, fizemos a transição para uma membresia mais formalizada. Uma das questões é “por quê?”. Por que eu deveria me tornar membro de uma igreja? A seguir, estão cinco razões que eu gostaria de fornecer. Existem mais, mas esse já é um bom começo.
1) Isso reflete o evangelho: A membresia da igreja é, essencialmente, a demonstração aparente da realidade espiritual de estar unido com Cristo e com seu corpo. Ser parte do corpo de Cristo significa que nos identificamos com outros discípulos, aprendemos as Escrituras, submetemo-nos à estrutura de autoridade de Deus, e servimos aos outros. A membresia da igreja demonstra abertamente a realidade do Corpo de Cristo.
 2) Isso segue o padrão do Novo Testamento: Apesar de ser verdade que o termo “membresia” não é usado explicitamente no NT, ele é, certamente, inferido. Lembre-se de que muitos livros do NT foram escritos por pessoas que escolheram identificar-se com um grupo de pessoas em uma comunidade local. A estrutura ministerial estabelecida em 1 Timóteo e Tito pressupõe pastores e membros que estão em comunidade juntos. Considere o número dos que foram computados (Atos 1.15, 2.41, 4:4), os pastores sabiam por quem eles eram responsáveis (Hb 13.17), o papel das viúvas foi mantido (1 Timóteo 5.9) e a disciplina formal entre os membros era praticada (1 Co 5.12-13).
3) Isso mostra que você não está com vergonha de se identificar com Cristo ou com seu povo. Esse mundo é duro e torna-se tentador recuar para dentro de uma fortaleza de desânimo pessoal. A membresia de uma igreja te faz lembrar do fato de que você não está sozinho, do valor de Cristo, e da prioridade da fidelidade a Ele.
4) Isso enfraquece a independência e o cristianismo sem compromisso. A responsabilidade de um pelo outro, a submissão à autoridade bíblica, e a prática dos “uns aos outros” são todos os elementos de uma igreja unida a Cristo e a seu evangelho (Hb 10.19-25, Mt 18.15-20).

Boas razões para se mudar de congregação // Jason Helopoulos


Jason Helopoulos
Jason Helopoulos
“Que direito você teria para mudar de igreja?”. Ainda me lembro de ouvir essa questão sendo perguntada pelo meu professor de eclesiologia do seminário. É uma boa pergunta, uma que nos beneficiaria responder. E como Kevin DeYoung recentemente falou em seu blog, há um mandato bíblico e há razões práticas para se comprometer com a membresia de uma igreja local. Tendo firmado esse compromisso, sair dele não deve ser feito de qualquer forma. Claro que existem, sim, razões para deixar uma igreja local. Mas quais são elas? Tenho pensado sobre isso nos últimos dez anos e aqui está a minha tentativa de responder essa pergunta:

Boas razões para se mudar – Os quatro P’s

1. Mudança Providencial – se o meu trabalho, família ou vida me fez sair do Rio de Janeiro para morar em Niterói e eu provavelmente deveria procurar uma nova igreja local em Niterói, quanto mais se eu me mudasse de Porto Alegre para Recife. É bom e correto pertencer a uma igreja local em compromisso com irmãos e irmãs em minha própria “vizinhança”.
2. Plantação de uma nova igreja – Talvez eu não tenha mudado de cidade, mas talvez a igreja a qual eu pertenço decidiu me enviar junto com outros para plantar uma nova igreja em determinada área. Note porém que eu estou sendo enviado pela minha igreja, não saindo com um grupo porque estou insatisfeito ou acho que é melhor para nós.
3. A Pureza se perdeu – Isso pode ocorrer de várias formas, mas normalmente acontece quando a Palavra não é mais pregada. Pode ser o ensino de heresias, a falta de leitura ou pregação da Bíblia ou alguma manifestação mais proeminente do pensamento moderno de que a Palavra não é mais vista como suficiente; é usada como um tempero para a mensagem da semana ao invés da dieta pela qual a congregação é alimentada e suprida. Entretanto, devemos tomar cuidado aqui; a paciência deve sempre ser exercitada e eu devo sempre sondar meu coração para saber se não estou “fazendo tempestade em copo d’água”.
4. A Paz da igreja está ameaça pela minha presença – É difícil sugerir essa “razão” por medo de que abusem dela, por ser a “razão” mais subjetiva. Porém, há casos em que um indivíduo ou uma família podem se tornar um estorvo para o ministério da igreja local, e o melhor é que o indivíduo/ a família se mudem. Se essa é a razão que me faz pensar em mudar de igreja, então preciso refletir e discernir se é por causa de pecados que eu mesmo tenho cometido. Se esse for o caso, então preciso me arrepender prontamente, ao invés de querer me mudar. Essa “razão” deve sempre ser pensada com muito cuidado.

Possíveis razões para se mudar – Os três E’s

1. Esposa -  Uma esposa (ou esposo) não crente ou que não freqüenta a igreja não deseja fazer parte dessa igreja, mas tem vontade de freqüentar uma outra com você.
2. Necessidades Especiais – Toda família tem necessidades especiais, então isso deve ser pensado com cuidado. Um exemplo é uma família que tem um filho deficiente e uma outra igreja local tem um grande ministério com deficientes que pode nos ajudar.
3. Dons Especiais – Alguma outra igreja local da área talvez tenha pedido que você use seus dons e talentos especiais em seus cultos para edificação do corpo (tocador de órgão, por exemplo). Nunca decida sobre isso sozinho. Se essa é uma razão que te faz pensar em mudar de igreja, facilmente você pensará muito bem de si mesmo e correrá para a grama mais verde. Isso é algo que sempre deve ser levado à liderança da sua igreja atual e pensado em conjunto.